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Fraga da Pena e Mata da Margaraça com novas condições de visitação

A empreitada de Melhoria das Condições de Visitação da Paisagem Protegida da Serra do Açor está a avançar a bom ritmo, com importantes desenvolvimentos nos trabalhos que visam proporcionar uma experiência mais acessível e segura aos visitantes deste emblemático património natural do concelho de Arganil.

Na Fraga da Pena, foi já instalada a plataforma pedonal em xisto, com 60 metros de comprimento, estando em curso a colocação dos gradeamentos de proteção. Esta melhoria vai permitir que pessoas com mobilidade condicionada acedam à cascata de 20 metros, ao mesmo tempo que reforça a segurança numa zona anteriormente considerada de maior risco para os visitantes.

Em simultâneo, na Mata da Margaraça, decorre a reabilitação da Casa Grande, onde se encontra instalado o Centro de Interpretação da Área Protegida. A intervenção abrange a recuperação das madeiras e a modernização dos espaços, que incluem uma sala de exposições, auditório e sanitários. O objetivo é reorganizar a exposição e os conteúdos, introduzindo um novo conceito museográfico, mais centrado na digitalização e interatividade, para proporcionar uma experiência mais enriquecedora para todos os que visitam este importante património da Serra do Açor.

Já na Casa da Eira, os trabalhos estão concluídos. A intervenção contemplou a reparação da cobertura do telhado, que sofria de infiltrações, e a substituição dos pavimentos internos em madeira, que se encontravam deteriorados. Este espaço servirá de apoio à organização de atividades de campo e visitas guiadas, funcionando como uma extensão do Centro de Interpretação.

“As intervenções realizadas na Fraga da Pena, na Casa Grande e na Casa da Eira são um investimento não apenas na preservação da Serra do Açor, mas também na melhoria das condições de visitação, garantindo mais segurança, inclusão e uma experiência estimulante e enriquecedora para quem nos visita”, destaca o presidente da Câmara, Luís Paulo Costa.

“Estamos a criar infraestruturas que promovem o equilíbrio entre a conservação do meio ambiente e o usufruto sustentável deste território único, que é um verdadeiro postal vivo do que de melhor o nosso concelho tem para oferecer”.

A intervenção envolve um investimento superior a 158 mil euros, dos quais 150 mil euros são financiados pelo Fundo Ambiental.

O conjunto de intervenções, desenvolvidas em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), visa não só a preservação do património natural do concelho, mas também a criação de melhores condições de acesso e segurança, promovendo uma maior inclusão para todos os visitantes.

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