O incêndio que começou na quinta-feira em Torres do Mondego, no concelho de Coimbra, mantém-se ativo, com duas frentes, e está a ser combatido por sete meios aéreos, 533 operacionais e 158 viaturas de várias corporações da região Centro.
Esta manhã, num ponto de situação relativamente à evolução do combate ao incêndio, o 2º Comandante do Comando Sub-regional de Coimbra da Proteção Civil, Nuno Seixas ,afirmou em declarações ao Notícias de Coimbra, que a “noite foi muito trabalhosa” pelo facto de o fogo lavrar em “zonas muito complexas para a progressão dos trabalhos”.
O fogo já afetou uma pequena área do concelho de Miranda do Corvo e Nuno Seixas teme pelo aumento da intensidade do vento e progressão para “zonas inacessíveis”. Segundo adiantou, os meios estão posicionados em todo o perímetro do incêndio e o que se pretende é que no mais curto espaço de tempo, possa ser considerado dominado pelos bombeiros.
Não há casas nem pessoas em risco.
Ontem, dois bombeiros foram assistidos devido a inalação de fumos, sendo considerados feridos leves. Durante a tarde, no combate a este incêndio uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova sofreu danos.
As autoridades estão a investigar a origem deste incêndio que, tal como tem sido avançado, terá sido provocado por um veículo com um problema mecânico.
O incêndio teve início pelas 15h19 de quinta-feira, na freguesia de Torres do Mondego, no concelho de Coimbra.