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Final da Taça de Portugal vai ser disputada no Estádio Cidade de Coimbra

A final da Taça de Portugal entre o Futebol Clube do Porto e Benfica será disputada, ao contrário do que é habitual, no Estádio Cidade de Coimbra, agendada para o dia 1 de agosto.

A informação foi avançada pela a RTP na tarde de quarta-feira. Recorde-se que é a estação pública de televisão que irá transmitir em direto o encontro da final da Taça.

A Federação Portuguesa de Futebol decidiu não realizar a final no Jamor, como é hábito, uma vez que no seu entender não estavam reunidas as melhores condições devido à pandemia de Covid-19.

Este clássico do futebol nacional, está agendado para o dia 1 de agosto e a bola vai começar a rolar a partir das 20h45 (hora de Portugal Continental).

“Sendo uma das equipas finalistas da prova de Lisboa e outra do Porto faz sentido que o jogo” seja disputado num local com uma situação geográfica como a de Coimbra, entre aquelas duas cidades, afirmou hoje à agência Lusa Carlos Cidade, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, que também é responsável pelo pelouro do desporto.

As obras de reabilitação da pista de atletismo no Estádio Cidade de Coimbra (adjudicadas em 20 de abril desta ano por cerca de 530 mil euros) “não interferem” com a logística do jogo, assegura o autarca.

Face à situação provocada pela pandemia de covid-19, o Estádio Nacional, em Oeiras, que é habitualmente o recinto da final da Taça de Portugal, tem alguns problemas e a FPF entendeu que a final deveria realizar-se noutro local.

A Câmara de Coimbra, adianta, propôs, em colaboração com o Organismo de Futebol (OAF) da Associação Académica de Coimbra (AAC) e a Associação de Futebol de Coimbra, por isso, que a final da ‘prova rainha’ do futebol português decorra no estádio da cidade.

“Ficamos naturalmente satisfeitos” com escolha de Coimbra, já que está em causa a final de uma competição que, para Carlos Cidade, “é a principal prova do futebol português, é a festa do futebol”.

O jogo não deverá ter, com certeza, espetadores, atendendo às circunstâncias impostas pela pandemia, lamenta Carlos Cidade, ressalvando, no entanto, que essa é uma questão que compete à FPF e às autoridades de saúde.

 

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