A Associação Filarmónica de Arganil (AFA) assinalou o seu 167º aniversário com uma simbólica iniciativa que, decorreu no passado domingo…
… na sua sede, e que se traduziu na execução de duas peças, entre as quais os “Parabéns a Você”, partilhadas nas redes sociais.
Miguel Ventura, presidente da AFA refere em comunicado que se tratou de “uma ação repleta de significado, apenas presenciado pelos Executantes, Maestro e Dirigentes da Associação, mas que traduz uma vontade e um querer muito forte em evocar uma história que orgulha os Arganilenses e ao mesmo tempo demonstrar a coesão mantida ao longo do período de confinamento, não obstante a distância física entre todos os seus elementos”.
“A AFA nunca deixou de dar sequência à sua ação, nomeadamente a realização dos ensaios através de plataformas digitais, tendo sido recentemente retomados em modo presencial por naipes, bem como as aulas da sua Escola de Música, mantendo o contacto dos alunos com o processo de aprendizagem da música”, refere.
O Presidente da direção deu “as boas-vindas a Afonso Ferreira e Simão Reis (Percussão), Martim Costa (clarinete), Rodrigo Rodrigues (trompa) e Simão Carvalho (trompete), aos quais em breve se juntarão outros dois executantes, prometendo uma apresentação formal num Concerto a realizar quando as condições o permitirem, num um ato em que sentirão a honra e a responsabilidade de envergar a farda da AFA, formulando os votos de que a sua entrada na Banda seja mais um importante contributo para a sua formação musical, mas sobretudo para o seu percurso e engrandecimento cívico e pessoal”.
Miguel Ventura agradeceu “o empenho do Maestro Pedro Carvalho, dos Professores da Escola de Musica, dos Executantes e de todos os Dirigentes, cuja dedicação à AFA tem permitido alcançar estes resultados, perspetivando que os tempos vindouros consigam reunir toda a família da Filarmónica de Arganil, dando continuidade e fortalecendo este legado de 167 anos de atividade, palavras que foram secundadas pelos Presidentes da Assembleia-Geral e do Conselho Fiscal, Isabel Carvalho e Artur Dinis.
Entende o dirigente que “apesar da época delicada que o país atravessa, a vida não pode parar e as Instituições têm de prosseguir a sua atividade, reinventando-se, sob pena de comprometerem o seu futuro, sendo esta a atitude que tem caraterizado a AFA nos tempos atuais”.