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Festival “Origens” regressa a Travanca de Lagos para “valorizar a cultura” da região

Travanca de Lagos, no concelho de Oliveira do Hospital, acolhe nos próximos dias 17, 18 e 19 de maio, a 6ª edição do Festival Cultural “Origens”, que tem como objetivo promover “a cultura, a identidade e a tradição” da região.

Este ano, o festival conhecido por recriar tradições e prestar homenagem às gentes da terra, está mesmo de regresso às origens, uma vez que volta a ter palco no “coração da aldeia”, junto à Igreja Matriz de Travanca de Lagos.

Em declarações à Rádio Boa Nova, Tiago Cerveira, presidente da Liga de Travanca de Lagos, afirmou que “o ponto alto vai ser sempre o encontro e reencontro das pessoas”. “Acho que a melhor moeda de retorno para nós, jovens da Liga de Travanca de Lagos, é realmente as pessoas saírem à rua e participarem”, referiu.

Defendendo que se trata de um festival “não só da aldeia mas sim da região toda”, Tiago Cerveira considera que o “Origens” é um festival “sem idade”. “A arte não tem idade e não tem limites e é isso que o Origens tem revolucionado. Nós despertamos ali sentimentos. O Origens serve, sobretudo, para valorizar a cultura”, reforçou.

Acerca do facto de o festival voltar a realizar-se no espaço que foi palco da primeira edição, Tiago Cerveira referiu que agora, com a “distribuição do programa, faz mais sentido voltar ao coração da aldeia”. “É ali que estão as pedras mais antigas. O ambiente vai ser muito mais acolhedor e intimista”, disse, crente de que, desta forma, “as pessoas vão sentir-se em casa”.

 

Quanto ao programa desta 6ª edição, o presidente da Liga adiantou que seguiram “a linha de programação dos outros anos”, com atuações na sexta-feira e sábado à noite e no domingo à tarde.

Para a noite de sexta-feira está reservada uma atuação de Luís Peixoto, “um músico da praça nacional, que vem apresentar um trabalho a solo que mistura música eletrónica com instrumentos tradicionais”. No sábado, sobe ao palco um grupo do curso de Artes de Espetáculo e Interpretação da Eptoliva, com a peça “O Meu Caso”, de José Régio. Segue-se a atuação de Pilha Galinhas, “um grupo mais dedicado à música tradicional portuguesa”. Por fim, no domingo, estão programadas diversas atividades, nomeadamente “um passeio interpretativo da aldeia”.

Oiça a entrevista na íntegra»»»»

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