O Festival Infantil das Artes das IPSS – Instituições Particulares de Solidariedade Social juntou cerca de 200 crianças no Salão dos Bombeiros de Oliveira do Hospital.
Antes designado por Festival da Canção, o evento agora assume-se como Festival Infantil das Artes para “abranger mais áreas”. O teatro foi a escolha da Obra Eugénia Garcia Monteiro de Brito, de Lagares da Beira, que presenteou as duas centenas de crianças com a apresentação das tradicionais histórias infantis, onde o Lobo Mau, que no final se tornou “bom”, foi o protagonista.
Segundo Marta Pereira, diretora técnica da Obra Eugénia Garcia Monteiro de Brito, a nova designação do evento faz com que, anualmente, uma das IPSS do concelho de Oliveira do Hospital, com respostas sociais de pré-escolar e Centro de Atividades e Tempos Livres, “faça uma pequena atuação para as crianças das restantes instituições”.
“O grupo das IPSS do concelho chegou à conclusão que, depois de tantos anos, o Festival da Canção já era um formato gasto”, explicou, avançando que o agora Festival Infantil das Artes “abrange mais áreas e envolve as crianças, despertando o interesse pela música e teatro”.
Para a instituição de Lagares da Beira, que acolhe 35 crianças na creche, 28 no pré-escolar e 30 no ATL, a escolha do espetáculo não foi difícil. “Gostamos muito de fazer teatros, por isso resolvemos optar por esta vertente”, afirmou.
Agora é tempo de “avaliar o evento” e ter em consideração “aspetos a melhorar”. Segue-se, depois, o sorteio que ditará a IPSS que irá deliciar os mais novos no próximo ano. Do leque constam a Obra D. Josefina da Fonseca, a Fundação Aurélio Amaro Diniz, o Centro Social e Paroquial de Seixo da Beira e o Centro Social de Aldeia das Dez.
Para Graça Silva, vereadora da Educação do Município oliveirense, trata-se de “uma iniciativa diferente”, mas que “promove o fundamental que é o encontro entre as crianças”. “O mote passa por proporcionar momentos de convívio e de felicidade”, avançou, considerando que “foi, uma vez mais, bem conseguido”.
Na ocasião, elogiou o trabalho diário das IPSS que proporcionam “momentos pedagógicos e, em paralelo, de felicidade”. “Há que parabenizar a organização, neste caso a IPSS de Lagares da Beira que foi a primeira a arrojar-se nesta aventura”, referiu. A vereadora responsável também pela pasta da Ação Social realçou que, “umas com mais e outras com menos, o que move as IPSS é, sem dúvida, saber cuidar das crianças”.