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Fernando Tavares Pereira acusa Alexandrino de “mentir” no processo do posto de combustível e sugere “sindicância” à Câmara

Foto arquivo

Fernando Tavares Pereira acusa Alexandrino de “mentir” no processo do posto de combustível e sugere “sindicância” à Câmara de Oliveira do Hospital

Fernando Tavares Pereira garante que o Município de Oliveira do Hospital nunca deu resposta ao pedido para instalação de um posto de combustível no loteamento do Chão da Bispa. O empresário acusa José Carlos Alexandrino de estar a “mentir” e chega a sugerir que seja feita uma “sindicância” à Câmara relativa ao período em que é presidente.

Numa comunicação que dirigiu à Rádio Boa Nova na sequência da notícia ontem publicada – Moradores do “Chão da Bispa” opõem-se, em abaixo assinado, a posto de combustível que Fernando Tavares Pereira queria instalar– o empresário diz não ter dúvidas de que “há duas formas de tratar os empresários de Oliveira do Hospital”. “Uns com lei, outros sem lei e sem cumprir o estatuto de presidente de câmara, o que é muito mal. Porque, em desigualdade de critérios, só trabalham em Oliveira do Hospital os empresários que a Câmara quer, não os que querem investir”, especificou.

Em causa está um pedido para a instalação de um posto de combustível a que, como refere o empresário, o Município não terá dado resposta. “Tenho documentos onde na realidade a Câmara Municipal nunca respondeu ao nosso pedido”, refere na comunicação, criticando que passado oito anos, a Câmara tenho ido falar com “proprietários que estão lá a residir e apresente um vergonhoso texto a dizer que os moradores não aprovaram o investimento do posto de combustível”. “Não era só um posto de combustível, era também um serviço de conveniências para que houvesse lá funcionários e desenvolvimento, porque este empresário é um homem digno e, na boca dele, já foi um grande empresário de Oliveira do Hospital. Foi ele que o disse”, refere Tavares Pereira que, de forma repetida, emprega os termos “vergonha” e “vergonhoso”.

“Aquilo que ele diz, lamentavelmente, é mentira. Tenho documentos que comprovam. Ele deveria era fazer chegar aos oliveirenses onde é que esta a decisão da Assembleia Municipal e do departamento onde são tratadas as aprovações e reprovações de investimentos. Se houver documentos que comprovem que o projeto foi reprovado, que que os faça chegar à nossa empresa, que demonstre aos oliveirenses”, insiste Fernando Tavares Pereira que desafia Alexandrino para discutir o assunto “cara a cara”. Continua, acusando Alexandrino de “não cumprir com a palavra”. ”Ele devia sim ter vergonha, porque disse que se não houvesse IC6 se demitia”, afirmou.

Sobre “os editais”, o empresário garante que nunca lhe pediu, nem a ninguém, “qualquer tipo de situações destas”. “Se já fez a alguém é um problema dele. Então sim, porque não fazer uma sindicância à Câmara Municipal, nos últimos anos em que está a presidir ao Município, e ver na verdade se há desigualdade nas aprovações de projetos.

Na mesma comunicação, Fernando Tavares Pereira sai também em defesa do “pseudo jornal” e do seu proprietário, “o Senhor Lopes”. “O pseudo jornal tem dono e não é um dono qualquer, é um homem que fez muito por Oliveira do Hospital, que esteve ao lado dele quando foi candidato e tem feito tudo para que Oliveira do Hospital não tenha caído no marasmo como o senhor presidente da Câmara, porque quando não querem empresas, não há desenvolvimento”, considerou Fernando Tavares Pereira, empresário do concelho de Tábua e candidato à presidência daquele Município pelo PSD/CDS-PP.

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