Este fim-de-semana, todos os caminhos vão dar a Lourosa, concelho de Oliveira do Hospital. Na Feira Moçárabe, os visitantes recuam no tempo e vivem em pleno cenário do século X, época em que cristãos e muçulmanos estiveram por ali. O objetivo é “não perder a história e as memórias”.
Nesta que é a décima edição da Feira Moçárabe de Lourosa, a organização apostou num “conjunto diversificado de atividades”, sobretudo para os mais novos, não fosse este um evento dirigido para as famílias.
O regresso do “Torneio a Cavalo” à programação é a grande novidade desta edição da Feira Moçárabe, sem esquecer as ditas recreações com arruadas de músicos, cortejos com personagens místicas, dança oriental e espetáculos com répteis e com fogo.
Desde 2012, data da primeira edição, a Feira Moçárabe de Lourosa assume-se como um “evento diferenciador” que se destaca também pelo envolvimento da população. “É um evento de e para as pessoas”, defende José Carlos Marques. As expectativas não podiam ser mais elevadas. O autarca afirma, mesmo, que “esta é uma das maiores feiras até ao momento”.
No espaço envolvente da Igreja Moçárabe de São Pedro, monumento nacional com 1112 anos de história, não falta teatro de rua, animação musical, falcoaria, artesanato, produtos locais e gastronomia. É, sem dúvida o ex-libris e a “joia da coroa” da freguesia, como sublinha José Carlos Marques. Para o presidente da Junta de Freguesia de Lourosa, “tudo gira em torno desta igreja”. Aliás, a autarquia, “de mãos dadas com o Município de Oliveira do Hospital” têm dinamizado atividades para que este espaço histórico continue a receber milhares de visitantes.