No passado fim-de-semana, a Lourosa foi palco da 7ª edição da Feira Moçárabe que pretendeu recriar as vivências do passado, apostando na “diversidade cultural” e, este ano, com mais “requinte e cuidado na preparação”.
Para José Carlos Marques, presidente da Junta de Freguesia de Lourosa, a concretização deste certame “só é possível por duas ou três ordens de razão”, nomeadamente o Município de Oliveira do Hospital e um conjunto de voluntários”. “Sem eles nunca seria possível. Obrigada por partilharem connosco aquilo que é a nossa preocupação, a nossa jóia da coroa, que é este edifício maravilhoso”, referiu.
Na ocasião, José Francisco Rolo, vice-presidente do Município oliveirense, evidenciou a importância da Igreja Moçárabe que, com 1107 anos de existência, “é uma lição para Portugal e para o mundo”, quando se assiste, nos dias de hoje, “ao choque de civilizações e a guerras completamente irracionais só porque as pessoas têm diferentes religiões ou diferentes crenças”.
“Este monumento nacional aqui em Lourosa é um monumento do país e é um símbolo em toda a Europa, disse José Francisco Rolo, reforçando que “é um símbolo de coabitação, de convívio de civilizações, de povos diferentes”.
Vereadora do pelouro da Cultura, Graça Silva defendeu que a Feira Moçárabe de Lourosa “é mais que uma festa da freguesia”. “É uma iniciativa única do país”, afirmou.