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Feira de Tondela vai apoiar na reconstrução de casas destruídas pelos fogos

Três dos dez dias da Feira Industrial e Comercial de Tondela (Ficton) terão entrada paga com o objetivo de apoiar a reconstrução de casas afetadas pelos incêndios de outubro de 2017.

“Queremos que este contributo simbólico, mas que espelha a generosidade de um território que foi brutalmente atingido pelos incêndios, esteja bem presente no coração de cada uma das pessoas”, disse o presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, durante a conferência de imprensa de apresentação da Ficton, que vai decorrer de 7 a 16 de setembro.

A entrada nos dias 9, 14 e 15 de setembro vai ter o preço simbólico de dois euros, destinados à conta solidária existente e que já envolveu cerca de cem mil euros de donativos.

“Temos a expectativa de poder atingir 30 mil euros nesta operação de bilheteira para esta conta solidária”, frisou.

José António Jesus lembrou que, quando tomou posse, a 20 de outubro de 2017, assumiu que o executivo não estaria tranquilo enquanto existisse uma família que não tivesse a sua habitação própria e permanente recuperada.

Segundo o autarca, “no âmbito do programa de apoio à recuperação das habitações permanentes gerido à escala de toda a região, há situações de famílias que não têm condições de serem elegíveis”, apesar de se tratar da sua habitação permanente.

“Por questões de heranças ou por problemas entre coproprietários ou por natureza fiscal, não estão em condições de serem apoiados por esse programa”, explicou, acrescentando que serão várias as famílias nessa circunstância.

O autarca disse que o objetivo principal da conta solidária é resolver os problemas de todas as primeiras habitações que foram afetadas pelas chamas mas, se ainda sobrar dinheiro, poderão também ser apoiados pequenos agricultores.

“No 15 de outubro nós teremos muitas primeiras habitações já concluídas, sejam de valores até 25 mil euros, sejam superiores, mas temos que reconhecer que na agricultura há necessidade de reforçar apoios, porque os apoios públicos não foram suficientes”, justificou.

Fonte: Lusa

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