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Feira de Oliveira do Hospital reabriu hoje num “ambiente de segurança”

A Feira de Oliveira do Hospital reabriu, hoje, num “ambiente de segurança” e de respeito pelas normas de higiene impostas pelas autoridades de saúde. Nesta retoma, a feira oliveirense registou uma quebra entre cinco a sete por cento no que respeita à adesão de feirantes.

No recinto da feira desde as 5h30 da madrugada, José Francisco Rolo, vice-presidente do Município de Oliveira do hospital e vereador responsável pelo pelouro das feiras e mercados, lançou o convite para que as pessoas visitem a feira que, segundo o responsável, reúne as condições de segurança e higiene necessárias.

No final desta manhã, José Francisco Rolo fazia um balanço positivo da reabertura da feira. “A feira tem decorrido com muita ordem. As pessoas observam as regras de segurança na entrada, usam máscara a desinfetam as mãos. Todos os vendedores estão a cumprir as regras que lhes fomos indicando. À medida que os feirantes foram chegando para se instalarem no espaço da feira, fomos distribuindo kits com máscaras”, explicou.

Com uma lotação máxima de 303 pessoas, a feira decorreu “com alguma fluidez”, também devido à estratégia usada pelo Município que criou pontos de entrada e saída. “Não há cruzamento, há uma boa circulação”, referiu o vereador, garantindo que os sanitários são higienizados “a cada hora”.

Aos feirantes, José Francisco Rolo deixou “uma palavra de reconhecimento” pelo cumprimento das normas propostas pela autarquia. Com uma adesão “quase habitual” dos feirantes, o responsável adiantou que, esta manhã, a feira de Oliveira do Hospital registou uma quebra entre cinco a sete por cento”, principalmente vendedores na área do têxtil.

Gel desinfectante à entrada, uso de máscara e responsáveis do Município e Proteção Civil no local são algumas das medidas que promovem “uma feira segura”, de acordo com o responsável.

“A feira vai continuar nos próximos meses, só se houver algum retrocesso. Hoje é um teste para depois afinarmos alguns pormenores”, garantiu José Francisco Rolo que espera ter uma maior adesão de feirantes na próxima feira.

Na área da restauração, Carlos Dinis, do restaurante “O Dinis”, mostrou-se surpreendido pela adesão dos clientes nesta reabertura. “Estava a contar ver menos gente”, disse, constatando que, no seu espaço, há um distanciamento de mesas para evitar possíveis contágios.

Por sua vez, no mundo do mobiliário, Anabela Nascimento, uma das proprietárias dos “Móveis Nascimento” não se mostra tão satisfeita. “Está muito fraquinho. Esperava um bocadinho mais”, disse, revelando que os últimos tempos não têm sido fáceis. Com uma forte quebra na faturação, Anabela não se recorda de uma crise semelhante no passado e, por isso, aprova a medida do Município em isentar as taxas habitualmente cobradas aos feirantes pelos terrados ocupados.  “Acho bem porque os feirantes não tiveram como trabalhar”, concluiu.

Do lado dos clientes, após quase três meses sem sair de casa, Celeste Ferrão deslocou-se, hoje, à feira de Oliveira do Hospital onde habitualmente faz as suas compras. À Rádio Boa Nova garantiu que os produtos na feira “são melhores e mais baratos”. Nesta fase de reabertura, Celeste Ferrão diz que se sentiu “segura” no recinto.

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