Com o objetivo de recordar tradições e reviver outros tempos, a Feira das Peraltas e de São Braz regressou à cidade de Oliveira do Hospital esta segunda-feira (3).
Com a ajuda de S. Pedro que, apesar do frio, presentou os feirantes e clientes com sol, o certame “tornou-se mais animado e convidativo”, como contou à Rádio Boa Nova José Manuel Matias.
No entender do presidente da União de Freguesias de Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços, a iniciativa não atraiu “tantos intervenientes como teria se fosse realizada durante o fim-de-semana”, contudo a organização optou por dinamizá-la no dia em que sempre se realizou, a 3 de fevereiro. “Não pretendemos mudar o dia porque conheço esta feira desde criança e sempre se realizou a 3 de fevereiro, independentemente do dia de semana que é”, explicou.
Na sua génese, a Feira das Peraltas e de São Braz engloba a feira “tradicional”, isto é, com os habituais feirantes, porém tem-lhe associada uma vertente cultural e identitária das gentes de Oliveira do Hospital. “É-lhe acrescentado mais valias, essencialmente animação cultural, bicicletas antigas, animação de rua, bicicletas antigas, desfile etnográfico e desfile de equídeos”, avançou.
O certame “muito antigo” que “remonta presumivelmente a meados do século XIX” foi recuperado pelo atual executivo da União de Freguesias que não quer “deixar morrer as tradições”. Segundo o autarca, “isto tem muito de popular, é enraizado na população à época, sobretudo nas senhoras”. Tal como o nome sugere, nesta data, as mulheres “aperaltavam-se com os melhores fatos que tinham à época para se mostrarem também à sociedade”. Segundo explicou, com uma calendarização perto do Carnaval, a feira já se apresentava com uma forte componente de animação com a participação de grupos culturais. “Como já era relativamente perto do Carnaval, as pessoas vinham à feira animá-la, já como um ensaio para o Carnaval”, deu conta.
Este é, assim, “o contributo” da União de Freguesias de Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços para manter vivas as tradições e os costumes. “É essa a nossa intenção e acho que o resultado é positivo, porque as pessoas têm aderido. Claro que há sempre a nuance de ser sábado ou domingo, quando as pessoas têm mais disponibilidade, e não ser, que é o caso de hoje, mas mesmo assim está cá muita gente, o que nos alegra”, afirmou.
Na vertente gastronómica, é sempre serviço o almoço, com destaque para os torresmos, “um prato tradicional da época”.
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