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FCOH inicia pré-época. Presidente lamenta falta de informação da FPF e defende a presença de público nos jogos

O Futebol Clube de Oliveira do Hospital (FCOH) inicia hoje os trabalhos da pré-época “para que depois, em termos físicos, os jogadores estejam habilitados e em condições de poder jogar e evitar lesões”.

Em declarações à Rádio Boa Nova, Mário Brito, presidente do FCOH, adiantou que “a deliberação tem por base a informação ainda não oficial por parte da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de que o campeonato poderá iniciar-se entre 20 e 27 de setembro”. “Face a isso, sentimos que era necessário começar a preparar os jogadores. Há que ter um tempo razoável para poder evitar situações como as lesões”, explicou.

À Rádio Boa Nova, o presidente lamentou a “falta de informação por parte da Federação Portuguesa de Futebol em termos de condições de trabalho”. “Há uma série de situações por esclarecer, nomeadamente a realização de testes Covid-19 que nós iremos suportar nesta primeira fase mas que é, de todo, impensável e impossível manter essa situação se for condição obrigatória por parte da Direção-Geral da Saúde”, disse.

A esta altura, o Estádio Municipal de Oliveira do Hospital conta com um Plano de Contingência, elaborado pelo FCOH, em conjunto com o Município oliveirense e o Serviço Municipal de Proteção Civil, que segue “escrupulosamente” as orientações das autoridades de saúde.

Apesar de ser “uma situação nova e difícil de gerir”, Mário Brito garantiu que o clube está “a tentar cumprir todas as diligências”. “Vamos tentar minimizar estas situações de modo a não comprometer ninguém”, reforçou.

Com Tozé Marreco a comandar a equipa, Mário Brito referiu que, “de momento”, não vai chegar mais nenhum jogador” e, por isso, considera que tem o plantel fechado, contando com cerca de 11 contratações e 12 renovações. “Pensamos que temos uma equipa minimamente competitiva para podermos fazer um campeonato interessante”, disse, realçando uma vez mais que o objetivo é a manutenção.

Apesar de não haver certezas quanto ao futuro, Mário Brito defende que “é fundamental” ter público nas bancadas. “Não faz sentido ter o futebol do nosso nível sem qualquer tipo de apoio e de participação de sócios no estádio. Mas teremos que respeitar qualquer decisão”, concluiu.

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