O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, que ontem foi eleito como presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra,…
… afirmou à Rádio Boa Nova (RBN) que, diante da “unanimidade” que marcou a sua eleição, se sente “honrado” e garante que fará “tudo para representar bem a CIM e prestigiar o concelho de Oliveira do Hospital”
Para este desafio, José Carlos Alexandrino já conta com a experiência de vice-presidente, em que tinha “muitas responsabilidades inerentes”. “Uma direção é uma equipa”, frisou à RBN, notando que agora, o que tem pela frente é um “trabalho de continuidade em relação àquilo que o Dr. João Ataíde fez na liderança, que fez um grande trabalho”. Alexandrino lembra que a CIM da Região de Coimbra é a maior do país, logo a seguir às áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. “Somos 460 mil pessoas e, por isso, acho que é um desafio enorme”, realça o responsável que agora terá que “reestruturar” os seus tempos, com o “compromisso de que não deixará o concelho para trás”.
À RBN, José Carlos Alexandrino referiu que o momento é de negociações do quadro 2030, com reuniões com ministros, secretários de estado, tendo já representado a Comunidade na “Comissão de Economia, inovação e obras públicas”, onde apresentei a ideia de candidaturas especiais para territoriais de baixa densidade. “Mas é preciso haver uma nova noção do que são os territórios de baixa densidade, porque há municípios bastante ricos e que já não precisam (do pacto) de coesão”. Também destacou o trabalho de articulação com os hospitais da universidade de Coimbra, a reitoria da universidade e ouras reuniões sectoriais. “Eu sinto-me preparado”, garantiu, informando porém que não auferirá mais nenhum vencimento, para além do que aufere enquanto presidente da autarquia oliveirense.
De entre os problemas que urge resolver no território da CIM, José Carlos Alexandrino destacou os acessos a Góis e à Pampilhosa, o IC6, a linha da Beira Alta que precisa ser modernizada…, mas também a “reivindicação de um aeroporto na região Centro” e não em Lisboa. “A região de Coimbra deve ter um papel aglutinador”, entende o novo líder da CIM que garante estar neste desafio para “honrar não só o nome do José Carlos Alexandrino, mas também as pessoas de Oliveira do Hospital”.
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