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Família faz apelo para encontrar homem desaparecido desde os fogos de outubro

Rui Costa, de 49 anos, está dado como desaparecido desde os incêndios de outubro em Folgosinho, no concelho de Gouveia. A família lançou um apelo no Facebook.

Numa publicação, escrita pela sua irmã, Célia Costa, é dito que já foram feitas buscas tanto pelas autoridades como pela família e amigos, mas sem sucesso ou indícios do que possa ter acontecido.

“Na esperança de que tenha fugido, e, eventualmente, esteja em estado de choque, a família publica esta comunicação com o objetivo de fazer chegar o pedido de ajuda ao máximo de pessoas possível nas redes sociais”, lê-se.

Agradecendo a partilha da publicação e o contacto caso alguém tenha alguma informação, a família pede que sejam evitados contactos desnecessários e que se “respeite a dor que a família atravessa neste momento difícil”.

Rui Costa, recorde-se, sofre de perturbações do foro psiquiátrico. Foi visto na noite de dia 15 pela última vez por uma patrulha, quando decorria o processo de retirada de algumas pessoas da aldeia de Folgosinho, devido ao avanço do fogo.

“A GNR avistou-o e pediu-lhe para acompanhar os outros habitantes, porque havia o perigo de o lugar ser atingido pelas chamas e ele desobedeceu, colocou-se em fuga e desapareceu. A patrulha saiu do local com os moradores e o homem nunca mais apareceu”, fez saber, então,  fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda.

No dia 16, a GNR deslocou-se à casa do desaparecido e verificou “que estava intacta e que se encontrava lá [no seu interior] o seu telemóvel”.

“Logo nesse dia começaram as buscas pelos militares da GNR, auxiliados por cães pisteiros, e até quinta-feira [dia 19] foi batida a área e não foi detetado qualquer sinal do homem. Apurou-se na altura que ele andava a falar há já algum tempo que queria ir para Lisboa”, observava, à data, a mesma fonte.

Como a GNR não encontrou qualquer vestígio do desaparecido, terminou as buscas e remeteu um auto de notícia para o Tribunal de Gouveia, a dar conta da situação. “Poderá ter ido para Lisboa ou para outro local qualquer, ou poderá não ter ido e ter sido apanhado pelo incêndio, mas não há provas que indiciem que ele possa ter sido apanhado pelo fogo”.

com:noticiasaominuto.com

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