Na sequência de críticas a que o Município de Oliveira do Hospital tem estado sujeito desde a apresentação da EXPOH 2023 que assume o modelo iniciado em 2022, o vice presidente da autarquia considerou hoje que “mais importante que a quantidade é a qualidade”.
Nuno Oliveira referia-se, de modo particular, às empresas/ expositores que vão estar presentes no certame, depois de Rui Fernandes, vereador da coligação PSD/ CDS-PP ter defendido em reunião da Câmara, que em Oliveira do Hospital se crie “um evento que potencie as nossas indústrias e empresas para pormos os produtos das empresas e não apenas a parte gastronómica e turística”. Aceitando o modelo de festival associado ao evento, o vereador defende a alteração do nome da EXPOH.
Contra a alteração do nome do evento, o vice-presidente notou que a EXPOH conta “ter lá empresas, destacando duas empresas importantíssimas com dimensão internacional que nunca tinham vindo à EXPOH e que no ano passado vieram”. Destacou, de modo particular, o setor agro alimentar.
No novo conceito da EXPOH, o vice presidente considerou que “mais importante que a quantidade é a qualidade”. “Devemos apostar nos nossos produtos. Não é em vão uma linha vinícola e uma linha gourmet com produtos só nossos”, referiu, notando que este ano o certame cresce na vertente do artesanato e “há de crescer noutras áreas, mas não de forma ad hoc”. Para além disso, verificou que a EXPOH mantém-se como um evento também de partilha e de convívio.
Desvalorizando a crítica fútil, Nuno Oliveira prefere a crítica construtiva. A título pessoal chegou a defender que relativamente a determinadas empresas será mais importante que o Município as leve a certames internacionais do que trazê-los à EXPOH.
Na reunião da autarquia realizada esta manhã, o vereador Rui Fernandes questionou ainda o executivo sobre as críticas tornadas públicas por um empresário do concelho, ligado a contratação de artistas.
A propósito, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital referiu que o executivo recebeu propostas de vários empresários, mas o executivo “escolheu um conjunto de artistas que achou que era adequado para os cinco dias, com o formato do ano passado que correu bem” . A oposta recai na música para os mais jovens com finais de noite direcionadas para esta faixa etária, indicou.
A propósito o vice presidente lamentou que “só comparem Oliveira do Hospital com outros concelhos no aspeto negativo”. “Já no ano passado criticaram o cartaz e este ano voltam a criticar. Há concelhos com entradas a sete Euros”, notou, clarificando que “somos nós em exercício de funções e assumimos as nossas decisões”.