A explosão num paiol (depósito de explosivos) de uma fábrica de pirotecnia, ocorrido ontem, em Avões, Lamego, causou cinco mortos. Esta manhã foram retomadas buscas pelos três desaparecidos.
Ontem à noite estavam confirmados cinco mortos pelo secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes. As operações em curso na zona da fábrica pirotécnica onde ocorreu a explosão, cerca das 17.50 horas de terça-feira, foram suspensas ao final da noite e retomadas esta manhã, pelas 8h00.
Segundo avança o JN, a GNR está no local, com uma equipa de inativação de minas e explosivos, tendo criado um perímetro de segurança de cerca de 300 metros, no qual decorrem buscas pelos três desaparecidos. A Polícia Judiciária também já está no terreno, para averiguar as causas da explosão.
O primeiro-ministro António Costa, em visita oficial ao Luxemburgo, enviou condolências às famílias das vítimas. O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que vai visitar o local, esta quarta-feira, sendo esperado em Avões por volta das 13 horas.
O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, confirmou que as vítimas da explosão pertencem quase todas à família proprietária da empresa, a Egas Sequeira Pirotecnia.