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Câmara de Oliveira do Hospital vai retirar amianto da escola

A Câmara Municipal vai avançar com a retirada das placas de fibrocimento, contendo amianto, da sede do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital.

O anúncio foi feito, em reunião da Assembleia Municipal, pelo presidente da autarquia que deu conta das negociações feitas com o Ministério da Educação com vista à utilização das verbas inscritas no Pacto de Coesão da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, de um milhão de Euros, e que tinham em vista trabalhos de recuperação na Escola Secundária de Oliveira do Hospital. José Carlos Alexandrino informou que a autarquia e o governo chegaram a acordo no sentido de que parte daquela verba seja canalizada para a substituição de placas de fibrocimento e realização de outras obras na Secundária de Oliveira do Hospital, passando a autarquia a ser a “dona” da obra no âmbito de um protocolo com o governo. “Desde que a tutela garanta 85 por cento da retirada do amianto, a Câmara Municipal antecipa as obras”, referiu o autarca, notando que este terá que ser um processo “rápido e célere” para não interferir com o início do novo ano letivo.

Responsável pela obra, a autarquia tem também a seu cargo a realização dos projetos necessários à mesma. “Se calhar não é um grande negócio para o concelho”, verificou José Carlos Alexandrino, para logo considerar que o município “não tem condições para deixar fugir um milhão de Euros, melhorando as condições dos alunos. “A Câmara tem que fazer este protocolo”, registou o autarca, que na mira tem uma intervenção maior naquele espaço escolar nomeadamente a criação de um campus que acolha o 1º CEB e Pré –Escolar.

José Carlos Alexandrino falava assim na reunião da Assembleia Municipal, onde uma equipa da Associação de Estudantes do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital se dirigiu para interpelar o presidente da Câmara sobre “avanços relevantes” que possam ter surgido. Na ocasião, Sebastião Barbosa registou o empenho  dos estudantes na luta da retirada do amianto da escola sede. “Foram vários meses de uma intensa luta”, frisou.

O anúncio do presidente da Câmara agradou a Associação de Estudantes que em comunicado dá conta do “sentimento de felicidade e de dever cumprido por saber que contribuiu para a uma escola com melhores condições para quem nela trabalha, alunos, pessoal docente e não docente”.

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