Site icon Rádio Boa Nova

ESTGOH: Semana Académica arranca hoje e “é o ponto de viragem após pandemia”

A Semana Académica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) está de regresso após dois anos de interregno devido à Covid-19. Para a organização, o evento representa um “ponto de viragem”. A festa estudantil decorre nos dias 26, 27 e 28 de maio no Parque do Mandanelho, na cidade oliveirense.

Em entrevista à Rádio Boa Nova, Miguel Cação, presidente da Associação de Estudantes (AE) da ESTGOH, considerou que a realização da Semana Académica é de extrema importância na vida dos estudantes. Recordou que a pandemia veio limitar os habituais festejos estudantis durante dois anos e, por isso, este será o primeiro evento no percurso de muitos jovens. Desta forma, o presidente da AE sente “um dever ainda maior” em devolver a festa aos alunos.

Assumindo que este será “o maior desafio pessoal e também enquanto líder da Associação de Estudantes”, o aluno do primeiro ano de Contabilidade e Administração não tem dúvidas de que a iniciativa correrá bem. “Vai correr tudo bem. Esforçámo-nos para isso”, sublinhou.

Na organização da Semana Académica, que representa o término da vida académica para muitos, a Associação de Estudantes contou com o apoio da direção da escola, do Município e do tecido empresarial de Oliveira do Hospital que “contribuíram para que fosse possível”.

Com o objetivo de dar “vida noturna à cidade”, o evento volta a realizar-se no pulmão verde da cidade. “Após algumas reuniões com a Câmara Municipal, chegámos a um consenso. Como é um ano de viragem, achámos que era o momento certo para voltarmos ao Parque do Mandanelho, até para atrair o máximo de pessoas”, referiu.

À Rádio Boa Nova, o jovem estudante garantiu que “é uma festa direcionada para os estudantes e para a população em geral”. E foi sob este lema que foi produzido um “cartaz diversificado”, desde Dj’s à música popular. Do cartaz, destaque para o Dj Dilcio (26), Dj Diego Miranda (27) e Ruizinho de Penacova (28). O passe geral para os três dias tem o custo de 10 euros, o pack de sexta-feira e sábado apresenta o valor de sete euros e os bilhetes diários custam quatro (26), sete (27) e três euros (28).

Com uma distância de 80 quilómetros da sede do Politécnico de Coimbra, Miguel Cação defende que “os alunos da ESTGOH também merecem festa” e, por isso, a Associação de Estudantes não hesita em organizar estes eventos que “dinamizam a cidade, o concelho e a região”.

“Estudar em Oliveira do Hospital é estudar em casa longe de casa”

A lançar o desafio para que se “olhe para Oliveira do Hospital com olhos de ver”, o jovem defende que “estudar em Oliveira do Hospital é estudar em casa longe de casa”, tendo em conta que a cidade é “acolhedora, tem um custo de vida baixo e boa qualidade de vida”. “Tudo isso é o ponto-chave e o equilíbrio para conseguirmos ter uma vida académica perfeita”, frisou. Apesar de os alunos se mostrarem “um pouco reticentes no início, Oliveira conquista passado pouco tempo”.

“A ESTGOH está cada vez mais dinâmica e atrativa para as pessoas. Temos alunos do Algarve, do Alentejo, Ribatejo, Madeira e Açores. Estamos no caminho correto para crescer o máximo possível”.

Presidência da ESTGOH apoia iniciativa

A Semana Académica é organizada pela Associação de Estudantes, contudo conta com o apoio da presidência da Escola Superior. “Não ignoramos a importância destes eventos. Apesar de entendermos que o fundamental é o ensino e a aprendizagem, é óbvio que para tudo ser saudável, os alunos têm que ter folia, Semana Académica e outros eventos. Por isso, apoiamos e consideramos que são muito importantes para os estudantes”, afirmou Paula Coelho, vice-presidente da ESTGOH.

Apesar de “não participar diretamente nestes eventos”, a escola afeta ao Politécnico de Coimbra deu “tolerância de três dias de aulas”, não se opondo às festividades académicas. A esta altura, a responsável espera que “sejam três noites que valham a pena” e que os estudantes “aproveitem e recuperem o tempo perdido”.

Consciente de “várias realidades” que a ESTGOH testemunha no arranque de cada ano letivo com a colocação de alunos, Paula Coelho lamenta que haja “estudantes que não cheguem a vir a Oliveira do Hospital, avançando para a segunda fase de ingresso”, mas sublinha que “há alunos que vêm, ficam e não vão embora”.

“Oliveira do Hospital pode não ser uma grande cidade, mas tem o suficiente para os estudantes. É uma escola com enorme proximidade em relação aos alunos. É uma mais-valia. Passado um mês, conhecemos todos os jovens pelo nome. Isso não acontece noutras escolas”, concluiu.

Exit mobile version