A modernização e constante atualização dos planos de estudos dos cursos tornam-se cada vez mais um imperativo para o seu sucesso que, na maioria das vezes, é medido pela sua adequação e aceitação no mercado de trabalho.
Esta exigência torna-se mais imperativa quando se fala de cursos cujo território se revela como a base estratégica de aprendizagem para a criação de estratégias que promovam o crescimento e desenvolvimento ao nível local, regional e, por conseguinte, nacional.
Assim, a Coordenadora da Licenciatura em Gestão do Território, Sílvia Mendes, referiu que “foi neste contexto de inovação que a ESTGOH percebeu a necessidade de reformulação da Licenciatura em Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território para a Licenciatura em Gestão do Território”. “Obviamente que esta adequação não surge por si só, mas resulta da auscultação de entidades que consideramos relevantes para tal, como o caso da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), de entidades públicas e privadas que têm cooperado connosco nos processos de estágios de integração profissional e, claro está, dos nossos estudantes e diplomados”, lê-se na nota enviada à Rádio Boa Nova.
A nova licenciatura em Gestão do Território, além de incluir uma atualização dos programas curriculares, vê reforçadas áreas curriculares como a georreferenciação (Sistema de Informação Geográfica), o empreendedorismo e a inovação territorial, o desenvolvimento sustentável e a avaliação ambiental e o registo e cadastro predial, entre outras. “Este reforço parece-nos ser uma mais-valia para que os nossos estudantes possam fazer a diferença no mercado de trabalho e, espera-se, no desenvolvimento da nossa região”, conclui.