A Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) vive um momento de viragem no percurso de 15 anos de existência.
A escola aposta na criação de novos cursos para atrair mais alunos.
Com 106 vagas disponíveis e mais um curso na 1ª fase do concurso de acesso ao ensino superior, o objetivo da ESTGOH é claro: ter “bastante mais” alunos. Expectativas partilhadas pelo presidente da ESTGOH, Carlos Veiga, em entrevista esta manhã na Rádio Boa Nova, com o responsável a considerar que a escola, que no ano passado contou com cerca de 320 alunos em licenciaturas, está inverter a linha de descendente, atingindo já a estabilização. “A escola esteve a fechar cursos, agora estamos a abrir cursos. Estamos a lutar contra a perda de alunos. Estamos a crescer nas licenciaturas e também noutros públicos”, afirmou o responsável.
Criada em 2001, a ESTGOH está agora mais virada para a valorização do território, seguindo aquela que é a sua “matriz” de “desenvolvimento e qualificação desta zona da Beira Serra”. Prova disso foi a abertura do curso de Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território e, agora, a licenciatura de Gestão das Bioindústrias, estando também na calha um curso na área da biotecnologia industrial. “O nosso compromisso levou-nos a focar a nossa ação para o melhor que a região tem”, explicou Carlos Veiga.
A formação de quadros nas áreas das bioindústrias e biotecnologias e consequente capacitação do corpo docente, decorre da proximidade da ESTGOH com uma importante plataforma de produção de conhecimento nas áreas da inovação, tecnologia e bioindústrias: a BLC3. Para o presidente da ESTGOH “não faz sentido termos pessoas muito bem qualificadas que não trabalhem em conjunto”. “Daí a aproximação da escola à BLC3”, explica Carlos Veiga, adiantando que o novo curso vai funcionar em articulação com a BlC3, acontecendo o mesmo com o curso das Biotecnologias Industrias em fase de avaliação. O presidente da Escola assegura que este é o caminho a seguir com vista à captação de mais alunos e valorização do território.
No comando da ESTGOH pelo segundo mandato consecutivo, Carlos Veiga acredita no futuro da Escola que tem merecido o “carinho” dos vários atores da região. A qualidade da sua formação é visível nas elevadas taxas de empregabilidade dos licenciados que têm contribuído para o sucesso de várias empresas e desenvolvimento da região.