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“Este é o dia mais dramático de Oliveira do Hospital”

É trágico o balanço que resulta do forte incêndio que no domingo afetou o concelho de Oliveira do Hospital, considerando o….

… presidente da Câmara que foi o “dia mais dramático” da história do concelho.

Cerca de 98 por cento da floresta do concelho foi dizimada por um incêndio de grandes dimensões. “Isto foi um furacão autêntico”, constata José Carlos Alexandrino a propósito de “uma coisa medonha” em que “não há palavras que expliquem”. Num primeiro momento a preocupação  foi proteger as habitações, mas depressa se passou para o plano de defender as pessoas, obrigando à evacuação de centenas de oliveirenses. “Fizemos o que era possível e o impossível. Mas, não foi o suficiente para evitar as oito mortes”, lamenta o autarca, que ainda assim realça as “muitas vidas” que foram salvas pela ação dos bombeiros, sapadores e todos os elementos afetos à Proteção Civil Municipal. “Poderia ter sido uma catástrofe pior que a de Pedrógão”, entende ainda o autarca, para quem o dia 15 de outubro foi “o pior” da história do concelho.

O incêndio causou a destruição de 200 habitações, sendo que mais de metade correspondem a primeira habitação, assim como a morte de mais de três mil ovinos, cavalos e vacas e 3500 perdizes. Várias habitações mantêm-se sem água, nem luz.

À tragédia somam-se ainda várias unidades industriais destruídas. “Poderá ultrapassar as 400 pessoas sem trabalho”, refere o autarca que acredita na recuperação daqueles espaços, por via do esforço dos empresários, com o apoio do Município, de mecanismos do governo e fundos comunitários. “Integraremos as pessoas nas Juntas de freguesia e Câmara Municipal”, admite o autarca até que os empresários recuperem as suas unidades. “Acredito na dinâmica dos empresários de Oliveira do Hospital. Não são homens de desistir e nós não vamos desistir do nosso concelho”, assegura o autarca.

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