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No Salão Encantu’s o regresso “está a ser bom, mas calmo”. “Não podemos embarcar em facilitismos” (com vídeo)

Joana Ribeiro, conhecida cabeleireira da cidade de Oliveira do Hospital, reabriu a porta do seu salão no dia 4 de maio. Passados 24 dias, a jovem cabeleireira conta à Rádio Boa Nova que “está a ser um regresso bom, mas calmo”.

O conhecido salão Encantu’s fechou as portas no dia 14 de março devido à pandemia Covid-19. Joana Ribeiro contou os dias em que ficou confinada. Foram 52 dias. Por isso, desenganem-se os que pensavam que, na reabertura, o salão iria estar cheio de clientes. “Tinha que ser com conta, peso e medida, porque senão deitava por água abaixo aqueles 52 dias”, referiu a jovem cabeleireira à Rádio Boa Nova.

Durante aqueles 52 dias, Joana “tinha muita vontade de trabalhar, quer pelo gosto, quer pela necessidade. Sentia muita falta da parte social que o meu trabalho engloba”.

Agora, de porta aberta, “vai havendo trabalho, mas ainda não há aquela afluência, porque há muita gente em teletrabalho e ainda não tiveram a necessidade de retocar o cabelo ou fazer as unhas”.

Porém, falar em trabalho é falar “em cautela” e “marcações”.

Até agora, Joana Ribeiro, refere que “está  a ser um regresso bom, mas calmo”.  “Noto que transmito segurança. Sempre primei muito pelos pormenores decorativos e levei tudo para casa, para ser mais fácil a desinfecção do espaço. O objetivo é direcionar para o cuidado e desinfeção”, referiu a proprietária do Salão Encantu’s que, se antes “já tinha cuidados” com a esterilização e desifeção dos materiais, agora teve preocupação de se informar melhor com pessoas na área, para poder corresponder. Referiu que “na área da estética”, em que também realiza muitos trabalhos e demorados  “reduzi os equipamentos e coloquei um acrílico”.

No Salão Encantu’s só é permitida a presença de duas pessoas, “preferencialmente uma” e, todas as clientes “têm sido compreensivas ao nível do uso da máscara”. “Eu uso sempre máscara e as clientes também usam sempre e desinfetam as mãos à chegada e saída. As pessoas estão a colaborar muito bem”, explicou.

Quanto ao futuro, Joana Ribeiro espera que, efectivamente, “consigamos retomar a normalidade possível”. “Se cada um fizer a sua parte bem feita, já está bom. Não podemos embarcar em facilitismos. O que eu tenho medo é dos aglomerados. É por isso que faço as marcações”, concluiu, assegurando ter condições de segurança para receber as suas clientes no salão que é facilmente arejado, porque conta com duas entradas de ar.

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