Ninho de Amor, uma escola de pedagogia holística, surge em Oliveira do Hospital com o objetivo de “ajudar as crianças a cresceram com amor desde a sua base”, respeitando a “individualidade de cada uma”.
Cláudia Madeira, mentora do projeto, contou à Rádio Boa Nova que a escola é a “concretização de um sonho” que pretende “acolher cada criança”. Para já, com incidência no 1º ciclo, pré-escolar, centro de explicações e “todas as dinâmicas”, futuramente o objetivo passa pela continuação “até ao 12º ano”. “O nosso objetivo é respeitar a individualidade de cada um, não haver uma educação generalista. Cada criança é uma criança, tem os seus talentos, as suas mais-valias, mas também tem as suas dificuldades”, reforçou.
O Ninho de Amor surge como “alternativa” ao ensino tradicional, que “está estagnado há vários anos”. “As crianças têm excesso de carga horária, excesso de trabalhos de casa. Não há tempo para ser criança. As pedagogias alternativas permitem que cada criança tenha exatamente as mesmas bases curriculares, mas com uma avaliação contínua”, explicou Cláudia Madeira.
Com a aprovação do Ministério da Educação, “cumpre-se o currículo da mesma forma”, contudo, “com métodos diferentes”. “Há um regime de aulas, manhã ou tarde e não o dia inteiro e é intercalado com dinâmicas de desenvolvimento”, referiu a mentora, reforçando a ideia de que “as crianças têm de brincar e ser felizes”, seguindo o mote “aprender brincando”.
No arranque do novo espaço, situado na Quinta do Margarido, na cidade de Oliveira do Hospital, a responsável adianta que, para que as crianças frequentem a escola, é necessário uma entrevista com os pais para que seja possível “acompanhar a criança da melhor forma” e, posteriormente, prossegue-se a matrícula e respetiva inscrição que é gratuita.
Cláudia Madeira revela, ainda, que o projeto pretende proporcionar uma vida equilibrada e, por isso, vai promover a “alimentação biológica, cuidada e saudável”. A mentora sente-se confiante nesta que é uma “novidade em Oliveira do Hospital e a primeira no distrito de Coimbra”. “Será uma mais-valia para o concelho naturalmente”, acrescentou.
