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Eptoliva assegura condições de segurança aos 110 alunos que iniciaram novo ano em Oliveira do Hospital e Tábua (com vídeo)

A Eptoliva iniciou o novo ano letivo no passado dia 15 de setembro e com um “record” de novo alunos. Este ano, são 110 os alunos que frequentam a escola com sede em Oliveira do Hospital e com um polo em funcionamento no concelho de Tábua.

Convidado desta manhã, do programa “Outras Conversas” da Rádio Boa Nova, Daniel Costa, presidente da Adeptoliva, Associação que gere o ensino profissional ministrado pela Eptoliva, considerou que o aumento do número de alunos “é o reconhecimento da qualidade da escola”. “Percebemos que estamos a fazer um trabalho sério e competente”, referiu o responsável, dando conta da abertura de sete cursos no ano letivo em curso: Auxiliar de Saúde, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Manutenção Industrial/Mecatrónica Automóvel, Eletrónica, Automação e Comando, Design, Desporto e Turismo.

No arranque do novo ano e em cenário de pandemia Covid-19, Daniel Costa notou que, no caso da Eptoliva, com alunos de idades entre os 15 anos e os 20 anos “é muito difícil tentar conter alguns comportamentos entre os alunos”.

“O que fizemos foi salvaguardar as condições de segurança no espaço da Escola”, disse Daniel Costa, notando que este trabalho que já tinha sido iniciado no final do último ano letivo, em que os alunos ainda regressaram à escola. “Temos um plano de contingência e reforçámos todas as condições de segurança”, assegurou o responsável que apela aos alunos, aos pais e toda a comunidade ligada à Eptoliva para que sejam cautelosos.

O responsável pela Escola Profissional – Eptoliva considerou ainda que “muitas vezes somos injustos na avaliação das coisas”. Daniel Costa referiu-se, em concreto, a fotografias que viu de ajuntamentos de alunos no início das aulas. “Eu pergunto: como é que alunos, que vêm todos juntos nos transportes escolares, de determinados locais, chegam a uma escola e depois vamos pô-los a dois metros uns dos outros? Se calhar não chegavam as avenidas todas de Oliveira para pormos os alunos todos a dois metros uns dos outros”, referiu Daniel Costa.

“Faz-me espécie este fundamentalismo que existe de querermos, de um momento para o outro, que se resolvam as coisas todas. Não é possível. Temos que ter consciência do que podemos fazer, mas também do que não é possível fazer”, sustentou ainda o diretor da Eptoliva.

Em sala de aula, Daniel Costa garante que “é possível o distanciamento”. “Trabalhámos para isso, obviamente, com salas em que os alunos estão a dois metros e outras a um metro e meio. Conseguimos gerir os espaços de acordo com aquilo que são as condições mínimas. No geral, estamos a cumprir e a consciencializar os alunos, os docentes e o pessoal não docente para cumprir”, asseverou o responsável

(Veja a entrevista na íntegra)

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