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Entrevista com Carlos Veiga: “A ESTGOH só pode crescer”

A formar quadros desde 2001, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) é cada vez mais uma referência no concelho, na região e no mundo. Frequentada por estudantes de oito nacionalidades, a ESTGOH prepara a abertura de uma nova licenciatura em gestão de bioindústrias e espera atrair cada vez mais alunos.

Pertence ao Instituto Politécnico de Coimbra, mas é em Oliveira do Hospital que a ESTGOH tem vingado desde 2001. E assim deverá continuar. A escola que “tem alunos a trabalhar pelo mundo fora”, quer também formar alunos do mundo que escolheram a ESTGOH para estudar e frequentar Erasmus. Só neste ano, a ESTGOH conta com a presença de alunos de oito nacionalidades, em particular da Índia, vários países de África, Polónia e outras nações. Uma realidade que enche de orgulho o presidente da escola, Carlos Veiga, que está determinado em proporcionar “boas oportunidades” aos alunos que se formam na ESTGOH preparando-os para “este mundo multicultural”.

No trabalho de afirmação da escola insere-se a captação de novos alunos. Os últimos números de admissão de estudantes são animadores para a escola que espera continuar a alargar aquele universo. A realização de um “Dia Aberto” direcionada aos alunos finalistas do ensino secundário e profissional do concelho e da região facilita aquela tarefa. Contribui também “a boa relação” com o tecido empresarial e com as instituições. Razões para que Carlos Veiga, presidente da ESTGOH, considere que “a escola só pode crescer”.

Às três licenciaturas em funcionamento vai-se juntar uma nova licenciatura na área da gestão das bioindústrias, respondendo a escola à estratégia de desenvolvimento regional. Falar em cursos da ESTGOH é também falar em elevadas taxas de empregabilidade. Este ano são cerca de 300 os alunos que frequentam a escola. A estes juntam-se cerca de três dezenas de docentes.

Continuam a faltar as instalações que substituam o edifício que é provisório desde 2001. “Paredes” que, entende Carlos Veiga, não são o mais importante. “Não é por causa das instalações que deixamos de fazer o nosso trabalho. A consolidação da escola passa pelo aumento da comunidade educativa e abertura da escola a outros públicos e à cidade”, refere o responsável que, concorda com a ideia do município de vir a localizar a escola noutro local central da cidade, nomeadamente o edifício da EB1.

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