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Empréstimo de três milhões para nova variante, Centro Municipal de Proteção Civil, Balneários do Estádio Municipal e outras obras

A Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital aprovou, com a abstenção do CDS-PP (dois votos) a contratação de um empréstimo de médio a longo prazo…

… até três milhões de Euros para a concretização de diversas obras.

A explicar a proposta de contratação de empréstimo aos deputados, o presidente do Município de Oliveira do Hospital destacou a obra que “custa mais” que é avenida que ligará ao futuro centro escolar, que “rondará 1,5 milhões de Euros”, que será a “primeira grande avenida em Oliveira do Hospital com duas faixas”. Oura obra prevista é p Centro Municipal de Proteção Civil, que visa modificar o estaleiro para “dar melhores condições aos trabalhadores, com possibilidade de se poder efetuar uma candidatura”.

“Há também a obra do estádio municipal, porque os balneários não dão resposta”, referiu o autarca, explicando que a Câmara “está a pagar contentores mensalmente, para que os nossos jovens tenham possibilidades”. “O Futebol Clube de Oliveira do Hospital hoje tem 200 miúdos. Haverá possibilidade de, neste projeto, os miúdos terem uma sala de estudo”, referiu. José Carlos Alexandrino disse ainda que da sua parte “há a ideia clara de não deixar para os outros aquilo que eles não possam suportar”. “Que não tenhamos uma dívida maior daquela que eu herdei”, clarificou.

Rafael Dias, deputado do CDS-PP, sobre as várias obras previstas apontou o dedo às que estão previstas para o Estádio Municipal de Oliveira do Hospital. Para o jovem centrista é “extemporâneo investir no estádio porque se percebe que é complicado a manutenção da equipa no campeonato nacional”. Criticou a “excessiva aposta no desporto” e propôs o investimento no parque de campismo de S. Gião, cuja praia fluvial não fica atrás “nem de perto, nem de longe daquelas que têm hoje bandeira azul”.


A “concordar plenamente com as obras”, João Esteves, deputado do PSD, verificou que à exceção do Centro de Proteção Civil, as restantes já estavam cabimentadas em plano de orçamento. “Votamos a favor porque se cifra num desenvolvimento harmonioso do concelho e bem estar para a população. É nessa medida que votamos favoravelmente esse ponto”, explicou.

 

Carlos Maia, deputado do PS, favorável ao empréstimo, referiu que se fosse necessário a Assembleia aprovaria empréstimo de valor superior. “Já aprovei nesta Assembleia, em anteriores executivos, empréstimos de cinco milhões, ou sete, e chegaram ao fim do mandato e não conseguiram fazer a obra, isso é que é de espantar”. “Entendemos que o executivo necessita de liquidez para avançar com as obras, pô-las a concurso e candidatá-las. Referiu, também, que “há compromissos em freguesias que ainda hoje estão por fazer e se for necessário o pedido de empréstimo de mais um ou dois (milhões) esteja à vontade que nós cá estaremos para lho aprovar”.


Para Carlos Inácio, as “obras mudam claramente a centralidade e visão para Oliveira do Hospital, desviando a circulação diária do centro da cidade” e permitindo “criar uma zona de expansão forte” ao nível habitacional e uma ligação ao futuro IC6. Apreciou também o investimento no Centro de Proteção Civil, “dando mais dignidade e conforto aos trabalhadores da Câmara”.

Rui Monteiro, deputado do PS, não deixou sem resposta o jovem centrista Rafael Dias acerca das obras no Estádio Municipal. Em tom cáustico, lembrou que naquele Estádio, “diariamente, 200 atletas desde os 5 anos até aos 18 praticam desporto, e apenas 23 jogam na equipa senior”. “Lamento profundamente que haja qui uma cegueira e surdez. Naquele estádio, milhares e milhares de jovens de dezenas de gerações praticaram desporto e se formaram. Qualquer investimento desta natureza que seja feito merece a pena. Se o senhor não vê é cego e surdo, lamentavelmente, aqui não é mudo”, referiu.

Rafael Dias reagiu, considerando que Rui Monteiro não entendeu nada do que quis dizer. “Eu falei de prioridades”, referiu o jovem, que disse também estar habilitado para falar de desporto, porque apesar dos seus “parcos 21 anos e desta barriga fui atleta quase uma década da associação desportiva nogueirense e hoje faço parte do grupo desportivo sangianense”.


Margarida Claro, presidente da Junta de Freguesia de Seixo da Beira congratulou-se com o investimento previsto para a sua freguesia de requalificação da rua dos Combatentes da Grande Guerra.

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