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Empresa substitui IPSS nos almoços a alunos do pré-escolar e 1º CEB. Câmara diz se trata de uma imposição legal

A vereadora da Educação e Cultura do Município de Oliveira do Hospital informou ontem que, desde o dia 2 de setembro, …

… a empresa Eurest iniciou o fornecimento de almoços aos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo no concelho de Oliveira do Hospital. Até aqui as refeições eram asseguradas pelas várias Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho.

Em reunião pública do executivo, a vereadora refere que o valor estabelecido por refeição é de 2,19€, num total de 363 refeições diárias, correspondendo a um valor global de cerca de 200 mil Euros (iva incluído). Graça Silva referiu que esta é a “primeira vez que a Câmara Municipal está a implementar “ a medida e disse esperar e desejar que “corra bem”. Adiantou, porém que esta foi uma medida que custou a aceitar ao Município “porque estávamos bem servidos pelas instituições”. Constatando que nos anos anteriores “tudo correu pelo melhor e as instituições faziam com que as crianças tivesse refeições de qualidade”,  Graça Silva admitiu ter agora “algumas ressalvas”. “É uma empresa. É diferente”, afirmou a vereadora, mostrando-se grata pela competência dos técnicos  das cozinhas, auxiliares, diretores das IPSS e entidades fornecedoras”. Disse mesmo que o Município vai proceder ao envio de uma carta de agradecimento as todas as instituições.

José Carlos Alexandrino, presidente do Município, referiu na ocasião que a autarquia foi “obrigada a isto”. “Não foi uma opção nossa”, afirmou, notando que se trata de uma imposição legal que também afeta o transporte das crianças que até aqui era assegurado pelas instituições e juntas de freguesia. Segundo adiantou, a medida vais custar mais 25 mil Euros ao Município.

“Não me conformo. Tínhamos serviços de excelência”, notou José Carlos Alexandrino, verificando que antes existiam parcerias de proximidade com as instituições que possibilitava o seu desenvolvimento económico. Agora com a contratação da empresa, o Município vê-se obrigado a montar uma cozinha, que ainda não está completa, no Centro Escolar de Nogueira do Cravo, lugar a partir do qual já se iniciou fornecimento das refeições. “Vai-nos ficar a um preço elevado. Não tenho dúvidas, nunca teremos a qualidade que tivemos”, referiu.

Carlos Carvalheira, vereador do PS e diretor do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital considerou que esta é “uma mudança significativa. Apelou a que haja uma “boa vigilância” nas refeições que são servidas. “Que este serviço possa manter o nível que se verificava” com as instituições.

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