O grupo de especialistas em fogo que, na terça-feira, se deslocou a Oliveira do Hospital e outros locais da região fortemente afetados …
… pelo incêndio de 15 de outubro, alertou para a “severidade” do fogo que chegou a ser maior do que a verificada em Pedrógão .
Diante de tamanha devastação, o especialista não chega ao ponto de dizer que o melhor é desistir da gestão florestal, mas a manterem-se as alterações climáticas, nota que “se calhar temos que repensar os investimentos em floresta no país”. “Se calhar, temos que pensar noutro tipo de utilização do território”. Um maior foco na “redução das ignições” , na melhoria do sistema de “combate aos fogos” e a aposta num “sistema de alerta” para as populações estarem de pré aviso e os meios estarem preparados e não serem apanhados de surpresa”, são medidas que Joaquim Sande Silva entende que devem ser preconizadas.
Da visita realizada, resultou a conclusão de que “este fogo e os fogos colaterais precisam ser estudados, para que fique no papel a memória do pior fogo de sempre em Portugal, ou até na Europa”.