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“É uma homenagem às mães que deram à luz e às que criaram. É um monumento de homenagem à mulher”

Ontem, no dia em que se assinalou o Dia da Mãe, o Município de Oliveira do Hospital inaugurou o Monumento de Homenagem à Mãe, como forma de “honrar” todas as mães do concelho, “as que deram à luz e as que criaram”.

Situado na rotunda da Avenida Carlos Campos, junto à Capela de Sant’Ana, no centro da cidade oliveirense, o Monumento, que foi concebido pelo arquiteto António Saraiva, foi inaugurado por Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, Dulce Álvaro Pássaro, presidente da Assembleia Municipal (AMOH), José Carlos Alexandrino, presidente do Município e vereadores da Câmara Municipal. Trata-se de uma escultura de aço e latão com 2,40 metros de altura e representa “uma mãe com a criança ao colo” e que acentua essa “fusão num prolongamento natural” entre os dois.

Na ocasião, onde foram igualmente homenageadas as três últimas mães que deram à luz em Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino defendeu que “é uma homenagem a todas as mães biológicas e às que criaram” mas, sobretudo, “é uma homenagem à mulher”. “Eu e o meu executivo fizemos aqui também uma homenagem a todas as mulheres, independentemente de serem mães”, disse, relembrando que, quando chegou ao poder autárquico, “havia uma homenagem ao pastor mas não havia à queijeira”. Referiu que o executivo já entregou medalhas de ouro às costureiras e foi criado um monumento da queijeira. “Já não devia ser possível nem preciso destacarmos o papel da mulher na nossa sociedade e o papel da igualdade que tem em relação ao homem”, afirmou.

Na sua intervenção, o autarca oliveirense leu, ainda, uma carta que entregou à sua mãe, meses antes de falecer. Visivelmente emocionado, José Carlos Alexandrino homenageou, assim, “todas as mulheres que dão o seu amor, carinho e educação”.

Por sua vez, Ana Abrunhosa defendeu que “é de mais famílias que precisam os municípios do interior, onde é possível ter melhor qualidade e condições de vida”. Reforçou o papel do Município de Oliveira do Hospital que tem “multiplicado esforços” nos apoios sociais e exemplo disso é a distinção como “Autarquia mais Familiarmente Responsável” e “Prémio Viver em Igualdade 2020/2021, da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género”.

“Neste Dia da Mãe, honremos as mulheres que, diariamente, se esforçam para compatibilizarem o trabalho e a família, que se esforçam para educar e cuidar dos seus filhos e para os preparar para o dia de amanhã. São elas que este monumento representa e celebra, para que não nos esqueçamos de quem está sempre lá, muitas vezes em silêncio, na sombra”.

Dulce Álvaro Pássaro, presidente da AMOH, elogiou o trabalho do executivo municipal que sentiu a necessidade de destacar o afeto das mães do concelho. “Os sentimentos e os afetos são algo que este executivo tem destacado de uma maneira assinalável. É um orgulho dizer que na minha terra existe um Monumento de Homenagem à Mãe”, disse.

Na cerimónia de inauguração, coube a António Loureiro, pároco de Oliveira do Hospital, benzer o monumento. “Fazei com que esta imagem que hoje abençoamos nos ajude a sermos bons filhos, a amarmos e a respeitarmos cada mãe, com carinho e afeto”.

Na manhã de ontem, foi ainda descerrada a placa evocativa ao monumento que conta com um poema dedicado às mães, da autoria de Viriato Gouveia, de 92 anos, habitante de Aldeia das Dez.

Veja aqui o vídeo da Cerimónia.

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