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“É um choque enorme. É como se entrasse num país que realmente eu desconhecia”

Fátima Campos Ferreira, que esta segunda feira, pelas 21h00, vai conduzir o habitual programa “Prós e Contras” a partir da BLC3, em Oliveira do Hospital,…

… contou à Rádio Boa Nova o “choque” que sentiu “ao entrar no IP3 e ver, de um lado e do outro, as encostas escalavradas, sem verde, cinzentas…”.

 

Já conhecia a região antes do fogo. Veio mais que uma vez a Oliveira do Hospital onde tem um amigo, José Manuel Saraiva, escritor e antigo jornalista do Expresso. Mas foi neste fim de semana que veio ao terreno onde o incêndio deixou marcas profundas. “Nada do que a televisão nos mostrou, nos preparou para o choque de entrar no IP3 e ver, de um lado e do outro as encostas escalavradas, sem verde, cinzentas. Quase não há verde. Temos muita pedra, muita fraga à vista. É um choque enorme. É como se entrasse num país que realmente eu desconhecia”, assim disse, em curta entrevista à Rádio Boa Nova, a apresentadora daquele que é um dos principais programas de debate da televisão portuguesa.

Numa emissão especial, o “Prós e Contras” acontece a partir do interior. “Estava previsto há muito tempo, há vários meses”, disse a jornalista à Rádio Boa Nova, notando que o mesmo foi sendo adiado porque, após o fogo, impunha-se a informação mais imediata”. “Esperámos alguns meses para vir cá e refletir e juntar os protagonistas grandes e pequenos”, adiantou, explicando que o programa desta segunda feira encaixa na estratégia da RTP, de dedicar esta semana ao interior do país, à floresta e à preparação para a nova época de incêndios. “Esperamos estar mais perto da população, com o intuito de reduzir cada vez mais esta divisão, este abismo que tem havido entre o interior e região de Lisboa”, adiantou.

Fátima Campos Ferreira disse à Rádio Boa Nova que a aproximação com as populações é a “matriz do programa”, que hoje também quer dar conta do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela BLC3- Campus de Tecnologia e Inovação, nomeadamente “o que está a ser preparado, o prémio que recebeu, o que a região pode tirar daqui e a criação de recursos”.

 

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