Uma empresa e o seu sócio-gerente, suspeitos dos crimes de auxílio à imigração ilegal e de falsificação de documentos, foram constituídos arguidos numa operação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em Coimbra.
Em comunicado, o SEF refere ter executado na quinta-feira “dois mandados de busca domiciliária e dois mandados de busca a estabelecimentos comerciais, além de várias viaturas associadas a uma empresa e ao seu sócio-gerente, suspeitos da prática dos crimes de auxílio à imigração ilegal e de falsificação de documentos”.
Segundo esta polícia, os suspeitos, constituídos arguidos, “estão, entre outros factos, indiciados na regularização fraudulenta de um elevado número de cidadãos estrangeiros em território nacional, apresentando no SEF contratos de trabalho com vínculo laboral em regime de teletrabalho, sem que se verifique a existência de realização de trabalho ou relação laboral efetiva entre as partes”.
“Na operação, que contou com a participação de uma dezena de inspetores do SEF e levou à identificação de uma dúzia de cidadãos estrangeiros, metade dos quais ainda sem a respetiva situação documental regularizada no nosso país, foi apreendida diversa documentação, material informático e de comunicações”, acrescenta o comunicado.