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Dois anos após o fogo: PCP entende que região está “mais pobre e mais abandonada”

O PCP, visitou as zonas afetadas pelo grande incêndio de 15 de outubro , com uma delegação com Ana Mesquita, Deputada do PCP na Assembleia da República …

…  e sublinhou que desde a primeira hora sinalizou que, para além de medidas avulsas, o que faz falta são os meios, designadamente financeiros, que garantam a rutura que é necessária nesta área.

O PCP, que “esteve na origem da Lei do Apoio às Vítimas” e que apresentou, no debate do Orçamento do Estado para 2018 e para 2019, propostas para garantir esses meios, “não deixará, seja no quadro institucional, seja no quadro da acção política, de exigir medidas concretas para dar resposta aos problemas que persistem”.

Passados dois anos, e lembrando que desde a primeira hora reclamou medidas para ressarcir os prejuízos das vítimas dos incêndios, o PCP, reconhecendo que algumas respostas foram dadas, assinala as principais insuficiências no muito que há por fazer, nomeadamente “compensações para os rendimentos perdidos na área agrícola, reposição do potencial produtivo”. “Com o quadro que se conhece, pode dizer-se que estas regiões, já de si deprimidas, saem deste doloroso processo, ainda mais pobres e mais abandonadas”, constata o PCP.

Na área das habitações, o PCP, verifica que “apesar das sucessivas propostas do PCP, a decisão do Governo do PS foi a de não apoiar a reconstrução de moradias de segunda habitação”.

“Depois das decisões do Governo PSD/CDS, de retirarem 150 milhões de euros do PRODER à floresta nacional, a opção do Governo PS de proceder à produção intensiva de legislação, não deu, como não podia dar, resposta ao essencial do que está por fazer”, acrescentam.

“A não se alterar radicalmente a política prosseguida até hoje, sem uma intervenção reforçada do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, é com toda a preocupação e seriedade que o PCP afirma que, infelizmente, grandes incêndios florestais podem voltar a acontecer”, acrescenta o PCP.

 

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