O distrito de Coimbra vai contar com 289 bombeiros, 62 veículos e 125 sapadores florestais para a fase ‘Charlie’, de julho a setembro, num dispositivo idêntico ao de 2016.
O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) do distrito de Coimbra vai ainda ter 82 militares do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, nove veículos do Agrupamento Complementar de Empresas Florestais (AFOCELCA) e terá ainda à sua disposição 46 militares da GNR do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), 12 agentes da PSP e três helicópteros ligeiros, afirmou o comandante distrital de operações de socorro de Coimbra, Carlos Luís Tavares.
O DECIF vai contar também com “19 postos de vigia a funcionar no distrito, sobre a alçada da GNR”, entre julho e setembro, referiu Carlos Luís Tavares, que falava durante a apresentação do Plano de Operações do dispositivo do distrito, que decorreu no edifício da Câmara de Coimbra.
Apesar de o número de ocorrências em Coimbra ter diminuído entre 2010 e 2016 de 854 para 464, “urge uma floresta mais resiliente ao fogo”, sublinhou o comandante, considerando que, para além de alterações na gestão florestal, há que trabalhar “na proximidade ao cidadão, para minimizar problemas de risco”.
Coimbra conta com uma ocupação florestal de 60% da sua área, sendo que a perigosidade de incêndios aumenta assim que se caminha para o interior do distrito, constatou Carlos Luís Tavares.
Coimbra, Penacova, Pampilhosa da Serra, Arganil, Tábua, Oliveira do Hospital, Góis, Vila Nova de Poiares, Penela e Miranda do Corvo são os concelhos com maior risco, notou.
Como medidas de mitigação, estarão pré-posicionados no centro do distrito 28 bombeiros, dois veículos de comando, quatro veículos de combate e dois veículos tanque, numa medida que se revelou eficaz no passado, sublinhou o comandante.
com: noticiasaominuto.com