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Dispositivo de combate a incêndios é hoje reforçado com mais operacionais

Imagem ilustrativa

O dispositivo de combate a incêndios rurais, que é hoje reforçado ao entrar na sua capacidade máxima, conta este ano com um aumento do número de operacionais no terreno e com a entrada em funções dos cincos comandos regionais.

Os meios de combate são reforçados hoje pela terceira vez este ano com a entrada em vigor do denominado ‘reforçado — nível IV’, que termina a 30 de setembro, a chamada época mais crítica em incêndios.

Em entrevista à agência Lusa, o comandante nacional de emergência e proteção civil precisou que, nos próximos três meses, vão estar no terreno 2.795 equipas num total de 12.058 operacionais.

“Relativamente ao ano passado, temos um reforço de mais 231 operacionais, nomeadamente mais 117 nos corpos bombeiros e mais 164 nas equipas de sapadores florestais. Houve esta capacidade de reforço e temos mais 231 operacionais, sendo que nos meios aéreos mantemos exatamente os mesmos. Neste período são 60 meios aéreos disponíveis no apoio às operações de combate”, disse André Fernandes.

“Este ano temos algumas novidades que são por força da aplicação da lei orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)”, sublinhou, referindo-se aos comandos regionais do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, que estão já em funções.

André Fernandes destacou a importância dos comandos regionais ao nível da decisão intermédia que facilita “o trabalho e a coordenação regional das diferentes entidades”.

O comandante nacional avançou que outra das novidades no DECIR deste ano é a utilização de três drones pela Força Especial de Proteção Civil da ANEPC com capacidade de recolha de imagens térmicas.

André Fernandes deu também conta que este ano se mantém o que tem sido desde 2018 uma aposta “nas novas ferramentas de apoio à decisão” através do aumento da capacidade no Núcleo de Apoio à Decisão Operacional da ANEPC.

André Fernandes sublinhou também que se mantém este ano os dois aviões que nos dias “mais críticos e quando as ocorrências assim justificam” levantam voo e vão fazer uma “monitorização e varrimento” dos vários incêndios, permitindo a recolha de imagens, não só fotografias, mas também para a gravação de vídeo.

Para o responsável, a aposta nestas ferramentas permite “uma maior capacidade de decisão operacional” e de “apoio aos diferentes comandantes das operações de socorro que se encontram nos diferentes teatros de operações”.

O comandante nacional destacou ainda a formação dada este ano, tendo sido possível a ANEPC fazer 437 ações de treino operacional, envolvendo 5.225 formandos, apesar da pandemia.

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