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Diretora Geral da Saúde verifica que “tem havido estabilidade nas curvas”. “Poderemos estar ou não em planalto”

A Direção-Geral da Saúde e o Ministério da Saúde realizaram a conferência de imprensa diária relativa à evolução da pandemia de Covid-19 em Portugal, tendo esclarecido…

… que Portugal continua a ter que esperar por mais respostas da ciência para saber se e quando atingiu ou atingirá o pico.

Na conferência de imprensa diária da Direção-Geral da Saúde e do Ministério da Saúde, Graça Freitas adiantou que se tem assistido a uma “estabilidade nas curvas – real e projetada -, o que indica que poderemos estar ou não em planalto. Não sabemos, teremos de esperar mais uns dias” para perceber se efetivamente Portugal já atingiu o pico da infeção por Covid-19.

A curva epidemiológica, explicou aos jornalistas a diretora-geral da Saúde, “é feita com dados reais” e há outra, a projetada, que é elaborada com base no futuro. “É do conjunto destas curvas, real e projetada, que os cientistas e académicos fazem uma estimativa do pico”.

Importa, pois, dar continuidade às medidas adotadas durante o Estado de Emergência porque, “se abrandarmos, podemos ter um segundo pico, ou uma segunda ou terceira onda. Temos de olhar para estes dados [estabilidade das curvas] com muita cautela e precaução”.

Sobre o tema, precisou ainda o secretário de Estado da Saúde que “muito se em dito sobre a curva epidemiológica, que é importante para saber onde estamos e para onde vamos. Mas há uma coisa que não podemos perder de vista: a curva portuguesa pode ter oscilações, mas a resposta tem de ser firme e determinada. Não podemos vacilar sob pena de prolongarmos o que ninguém quer que se prolongue mais do que o estritamente necessário”.

Com efeito, reforçou António Sales, “é preciso reforçar a ideia de que Portugal só vence esta difícil provação com o empenho de todos e que somos todos necessários neste caminho, profissionais de saúde, autarcas, IPSS, setor social e sociedade civil”.

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