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Diretor do AEOH apela à “confiança” e “serenidade” dos pais depois de um aluno testar positivo para a Covid-19

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O diretor do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital (AEOH) apelou, hoje, à “confiança” e à “serenidade” dos pais, depois de ontem um aluno da Escola Secundária ter testado positivo para a Covid-19.

Em declarações à Rádio Boa Nova, Carlos Carvalheira disse que é “com alguma apreensão”, mas como “grande sentido de responsabilidade e confiança” que acredita que o Agrupamento vai “ultrapassar esta situação”.

“De facto no universo de 2200 alunos foi testado positivo um aluno”, lamentou o responsável, informando que tem estado em contacto com os alunos e que o aluno infetado, de Lagares da Beira, “está bem, está assintomático, assim como a mãe”.

Carlos Carvalheira garante que “a escola tem cumprido na íntegra todas as indicações da Direção Geral de Saúde (DGS) e da Delegada de Saúde”.

O diretor do AEOH soube, ontem à tarde, do resultado positivo do teste que foi realizado ao aluno que, “ainda foi à escola na segunda-feira, tendo ficado em casa a partir de terça-feira”.

A esta altura, Carvalheira apela aos pais e encarregados de educação para que tenham “confiança no trabalho que a escola está a fazer, de cumprimento integral das orientações da DGS”. Disse que esta “é uma situação, que a meio do primeiro período, já poderíamos prever que viesse a acontecer, e aconteceu”.

Depois de ter tido conhecimento do caso positivo, Carvalheira tem estado a telefonar “a todos os encarregados de Educação dos alunos desta turma”. “Estão todos bem e não têm ainda sintomas nenhuns. No sábado e no domingo telefonarei aos alunos desta turma no sentido de avaliar a situação”.

Do mesmo modo, o responsável está “em contacto permanente com a Delegada de Saúde que dá todas as indicações, que temos cumprido na íntegra”. “Temos tido uma parceria extremamente positiva. A Delegada de Saúde tem visitado a Escola e verificado que a escola cumpre, rigorosamente, todas as indicações e vai-nos indicando todos os procedimentos para minimizar o impacto da pandemia. Temos um plano de contingência que está ativo”, asseverou Carlos Carvalheira.

A indicação da DGS é de que “os alunos possam vir à escola normalmente”, porém Carlos Carvalheira observou que hoje “alguns alunos ficaram afetados psicologicamente e ficaram em casa (cerca de 12, 13) ”. No contacto que estabeleceu com os Encarregados de Educação, recebeu a infirmação de que “os filhos não têm sintomas, mas estão apreensivos”.

Depois deste primeiro caso sinalizado, Carvalheira admite que “no universo de 1200 alunos (escola sede) poderá acontecer mais alguma situação, por mais cautelas que tenhamos”.

Segundo o diretor, a indicação da Delegada de Saúde é de que “não há necessidade de (os colegas do aluno) fazerem o teste”. E explica que “a autorização e indicação para quem venha a fazer teste não compete ao diretor do Agrupamento de Escolas, nem ao presidente da Câmara Municipal, mas à autoridade de saúde”. “De momento, a indicação que temos é de que os alunos, se não tiverem sintomas, não vão fazer os testes”, referiu. Carlos Carvalheira sabe, contudo, que alguns alunos já fizerem ou  vão fazer o teste por “iniciativa própria”.

Em declarações à Rádio Boa Nova, Carlos Carvalheira notou que “é preciso ter serenidade e ter os pés bem assentes no chão, não criar falsas situações e não colocar nas redes sociais situações que não correspondem minimamente à verdade”.

Dos contactos que já realizou, Carvalheira verifica que “está a haver um quadro positivo de evolução”. Garantiu que “a escola está aberta 24 horas para ajudar todas as situações e todas as famílias”.

Recorde-se que, ontem em declarações à Rádio Boa Nova, a Delegada de Saúde Pública, Guiomar Sarmento, referiu que os colegas mais próximos do aluno irão ser identificados para efeitos de rastreio.

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