A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou, esta quinta-feira, que recomenda a partir de agora a administração de uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos.
Assim sendo, de acordo com o comunicado da DGS enviado às redações, a vacinação é “urgente e prioritária” para as pessoas com 40 ou mais anos, por faixas etárias decrescentes, assim como para as pessoas entre os 18 e os 39 anos de idade com, pelo menos, uma comorbilidade.
Segue-se a vacinação com uma dose de reforço das restantes pessoas entre os 18 e os 39 anos.
A recomendação da DGS surge após a análise do parecer da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19
“Os dados e a evidência disponíveis indicam um claro benefício da vacinação contra a Covid-19 com dose de reforço para as pessoas com 40 ou mais anos de idade e das pessoas com 18 aos 39 anos com comorbilidades. Com a vacinação destes grupos assegura-se uma proteção reforçada das pessoas que atualmente constituem cerca de 94% dos internados”, lê-se na nota da DGS.
De seguida, as pessoas com menos de 40 anos sem comorbilidades também serão vacinadas, de forma a maximizar a aplicação de medidas para o controlo da pandemia, em particular no atual contexto de evolução da situação epidemiológica com predominância da variante Ómicron.
Quase 73 mil pessoas receberam o reforço da vacina contra a covid-19 na quarta-feira, elevando para mais de 2,5 milhões as já vacinadas com esta dose. Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), a dose de reforço da imunização contra o coronavírus já foi administrada a 574.973 idosos com 80 ou mais anos, o que representa 87% do total desta faixa etária em Portugal continental.
No escalão etário entre 70 e 79 anos, 85% das pessoas (814.949) também já tomaram o reforço, enquanto no grupo entre os 60 e 69 anos esse valor baixa para os 51% (644.600) e nos entre os 50 e 59 anos é de 17% (237.978 vacinados).