Site icon Rádio Boa Nova

Detetados 24 casos de Covid-19 no Estabelecimento Prisional de Coimbra

A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) informou que existem, neste momento, dois surtos de Covid-19 em dois Estabelecimentos Prisionais, um dos quais o de Coimbra, com 24 infetados.

Segundo comunicado enviado à Rádio Boa Nova, na sequência de dois reclusos do Estabelecimento Prisional de Coimbra terem
apresentado sintomas compatíveis com a Covid-19, procedeu-se à testagem de todos os reclusos do estabelecimento. De acordo com os Serviços Prisionais, os resultados dos testes, apurados na noite de ontem, permitiram detetar a existência de 24 casos de reclusos positivos à Covid-19.

Os reclusos que testaram positivo estão isolados em espaços celulares do Estabelecimento Prisional de Coimbra que o plano de contingência tinha definido para estas circunstâncias, estando sob acompanhamento clínico permanente.

O outro surto encontra-se no Estabelecimento Prisional de Alcoentre e foi detetado na sequência de se ter detetado um caso positivo e a testagem geral resultou em 21 reclusos positivos, o que perfaz, num primeiro momento, um total de 22.

A DGRSP sublinha que estes casos são residuais, uma vez que há menos de 100 infetados num universo de cerca de 20 mil trabalhadores, reclusos e jovens internados em Centros Educativos.

Entre os 11.455 reclusos há 68 com testes positivos: Além dos 55 casos registados em Coimbra e Alcoentre, existem outros 13 reclusos de outros estabelecimentos prisionais de todo o país, explicou à Lusa fonte do gabinete de comunicação.

Já entre os trabalhadores da DGRSP existem neste momento 21 casos ativos.

Nestes estabelecimentos prisionais estão temporariamente suspensas as atividades de formação escolar e profissional e de trabalho, bem como as visitas, com exceção das dos advogados. Os reclusos, a quem são diariamente entregues máscaras, mantêm, naturalmente, o direito legalmente consagrado a recreio a céu aberto e a telefonar. Aos reclusos positivos, genericamente assintomáticos ou com sintomas leves, é assegurada vigilância clinica 24 horas por dia.

Por fim, a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais informa que a taxa de cobertura vacinal dos trabalhadores é de 87,96%, a dos reclusos é de 92,42% e a dos jovens internados em Centros Educativos é de 88,42%.

Exit mobile version