A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Centro, com a colaboração do grupo de trabalho criado na Unidade de Missão Para a Valorização do Interior para redução do número de ignições…
… e reforço da investigação das causas, composto por elementos da PJ, da GNR e do ICNF, deteve um homem, de 53 anos, desempregado, pela presumível prática de dois crimes de incêndio florestal, ocorridos nos meses de agosto e setembro, no concelho de Lousã.
Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, a PJ adianta que “durante a noite e usando chama direta, o suspeito colocou os focos de incêndio em zona povoada com acácias, eucalipto e pinheiro bravo, numa vertente da Serra da Lousã”. Segundo refere a mesma nota, “os incêndios teriam proporções mais graves caso não tivesse havido uma rápida e musculada intervenção dos meios de combate”.
A atuação do suspeito “colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, bem como a mancha florestal da Serra da Lousã, zonas agrícolas e habitações”. O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
Na passada semana, a PJ também procedeu à detenção de cinco outros suspeitos de incêndio florestal, designadamente em Cinfães, Sabugal, Sertã, Vila Velha de Rodão e Vila Real. Até ao momento e no corrente ano, a Policia Judiciária deteve 41 pessoas, fortemente indiciadas pela prática de incendio florestal doloso. Na sequência destas detenções, foram aplicadas medidas de coação privativas de liberdade, a dezanove destas pessoas.