O mau tempo que se tem feito sentir provocou “um conjunto de situações de deslizamento de terras, queda de árvores e o aumento do caudal do Rio Alva”, referiu o comandante operacional da Proteção Civil Municipal de Oliveira do Hospital.
À Rádio Boa Nova, José Carlos Marques adiantou que “desde o dia de ontem e madrugada de hoje”, a tempestade Gisele provocou deslizamentos de terras na zona do Alva, em particular na União de Freguesias de Penalva de Alva e S. Sebastião da Feira . As quedas de árvores registaram-se na localidade da Carvalha, mas também em Póvoa de S. Cosme e Vila Franca da Beira, na zona da Cordinha. De acordo com o responsável, até agora, as situações verificadas não causaram grandes prejuízos, nem há quaisquer feridos a registar.
“O facto de termos território ardido facilita as escorrências de águas e torna mais frágeis os taludes junto às vias municipais, devido à muita pluviosidade e saturação dos terrenos”, referiu José Carlos Marques, apelando às pessoas para que “continuem vigilantes e tomem medidas de precaução”.
As chuvas fortes provocaram também um aumento do caudal do Rio Alva. Em Avô, na ilha do Picoto, o leito do rio já atingiu a zona do pontão, “mas sem danos de maior”. “É natural que com a persistência destas condições do tempo ocorra uma cheia. Esperemos que a pluviosidade diminua. Mas pode ocorrer”, avisa o responsável, alertando para o facto de a previsão de mau tempo se estender até ao próximo sábado”. “Pode levar a alguns riscos acrescidos”, refere.