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Depressão Bárbara: Mais de mil ocorrências registadas em Portugal

De acordo com fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), entre as 00h00 e as 23h47 de terça-feira foram registadas 1.016 ocorrências em todo o território continental, das quais 238 aconteceram no distrito de Faro, o mais afetado pelo mau tempo.

distrito de Setúbal foi o segundo mais afetado pela passagem da depressa Bárbara, com 155 ocorrências contabilizadas, seguido pelo de Lisboa (154) e pelo de Portalegre (107).

As ocorrências foram, maioritariamente, inundações de superfícies por causa da chuva intensa, assim como quedas de árvores e de estruturas devido ao vento forte.

À semelhança de segunda-feira, não houve informações sobre vítimas ou infraestruturas danificadas com severidade.

Na segunda-feira, a Proteção Civil contou 510 ocorrências até às 23h59.

A depressão Bárbara atravessou o continente português durante a tarde de terça-feira, verificando-se chuva intensa em oito distritos e vento forte em todo o território nacional.

Devido à previsão de mau tempo, a ANEPC lançou um alerta à população e recomendou a adoção de comportamentos adequados à situação meteorológica.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os distritos de Lisboa, Setúbal, Beja, Santarém, Évora, Castelo Branco e Portalegre estiveram sob aviso vermelho entre as 12h00 e as 18h00 de terça-feira devido à previsão de chuva intensa e vento forte.

O aviso vermelho corresponde a uma situação meteorológica de risco extremo. Nesta situação, o IPMA recomenda que as pessoas se mantenham ao corrente da evolução das condições meteorológicas e sigam as orientações da proteção civil.

Quanto à agitação marítima, até quarta-feira será de sudoeste com dois a 3,5 metros em toda a costa, temporariamente entre quatro e 4,5 metros a sul do Cabo da Roca, passando a ser de noroeste durante quinta-feira.

Os efeitos previstos da passagem da depressão Bárbara por Portugal continental são precipitação forte, aumento da intensidade do vento com rajadas até 100 quilómetros por hora e até 130 quilómetros por hora nas terras altas e agitação marítima, em especial na costa da região Sul.

Contactado pela Rádio Boa Nova, José Carlos Marques, responsável pela Proteção Civil em Oliveira do Hospital, adiantou que no concelho não houve registo de ocorrências e danos devido ao mau tempo.

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