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Denúncia sobre nudez e agressão em praxe de Coimbra

A Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) abriu um inquérito no seguimento da denúncia, por cartas anónimas, de praxes abusivas envolvendo alunos da instituição, avança o Jornal de Notícias.

De acordo com o jornal, as cartas denunciam que as alunas praxadas foram agredidas com gelo e obrigadas a beber, enquanto um dos elementos que praxava estava todo nu.

No despacho a que o JN teve acesso, são reproduzidos excertos de cartas, uma de seis alunas do primeiro ano da ESEC, outra de uma só aluna. Os acontecimentos referem-se a um evento denominado “Missa do Caloiro”, que aconteceu numa discoteca de Coimbra.

“Fomos mandadas estar de quatro, de olhos no chão, depois mandaram-nos estar de perninhas à chinês. O (…) ficou nu (todo nu) durante algum tempo e sempre com conversas menos próprias. Chegaram também a atirar gelo para cima das caloiras e acabaram por acertar numa rapariga seriamente”, lê-se numa das cartas.

A instituição assegura que, embora os acontecimentos tenham ocorrido fora das instalações, envolveu estudantes da escola, “que foram colocados nas situações descritas em função da sua ligação à ESEC”.

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