Site icon Rádio Boa Nova

“Da Serra ao Mar” pretende “diminuir assimetrias e reforçar a coesão territorial” entre Oliveira do Hospital, Cantanhede e Mortágua

O projeto “Da Serra ao Mar” pretende “diminuir assimetrias e reforçar a coesão territorial” em Oliveira do Hospital, Cantanhede e Mortágua. A iniciativa foi apresentada publicamente esta terça-feira no Salão Nobre da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

A apresentação do projeto ficou a cargo de Graça Silva, vereadora da Cultura no Município oliveirense. Adiantou que o mesmo resulta de uma candidatura intermunicipal que surgiu no âmbito do Centro2020: “Programação Cultural em Rede- Afirmar a Sustentabilidade dos Territórios”.

A candidatura, que tem ao seu dispor cerca de 300 mil Euros, pretende “dar relevância à identidade dos povos e às suas tradições”, uma vez que são “territórios únicos e apelativos”.

“O objetivo é promover a programação cultural através deste projeto com dinâmica, aliando sempre a tradição, a modernidade, incentivando a cultura em rede, a participação dos vários agentes culturais de cada Município”, explicou Graça Silva.

De acordo com a responsável pelo pelouro da Cultura, o projeto “Da Serra ao Mar” tem início a 19 de junho em Cantanhede e terminará em abril de 2022. Os grupos culturais dos respetivos Municípios vão participar em diversas iniciativas em “locais de interesse em cada concelho”.

Na ocasião, José Carlos Alexandrino, autarca de Oliveira do Hospital mas também presidente da CIM de Coimbra, destacou o facto de, “em conjunto”, os Municípios terem “uma visão mais integradora e menos individualista”, defendendo a “coesão territorial” que deve aproximá-los.

Considerando o projeto “diferenciador”, o presidente do Município oliveirense acredita que “vai, de certa forma, aproximar as pessoas destes concelhos e os seus grupos culturais”.

José Carlos Alexandrino elogiou o empenho de Graça Silva, assim como dos técnicos da Câmara envolvidos nesta iniciativa que pretende, ainda, promover o “desenvolvimento económico e social”.

Por sua vez, Helena Teodósio, autarca de Cantanhede, defendeu que “todos nós temos o dever de pensar que o nosso presente e aquilo que pretendemos para o futuro, nunca pode ficar desligado do que fomos, da nossa tradição, de quem esteve sempre atrás de nós e trabalhou no sentido de proteger os Municípios”. “Vamos permitir que o nosso concelho seja projectado ainda mais. A Cultura é realmente a arma que nós temos para lutar por isso”, disse.

Por último, Júlio Norte, presidente do Município de Mortágua, realçou a importância de as “comunidades se juntarem e cultivarem a amizade”. Considerou que o projeto “vai transformar a mágoa em alegria nos próximos tempos”, tendo em conta que os grupos culturais estão sem atividade devido à pandemia.

Na apresentação pública do projeto estiveram ainda presentes os respetivos vereadores da Cultura dos Municípios envolvidos, Pedro Cardoso (Cantanhede) e Paulo Oliveira (Mortágua), assim como o vice-presidente da autarquia oliveirense, José Francisco Rolo, e o vereador Nuno Ribeiro. No final das intervenções, António Fresco, responsável pela “identidade” do projeto, apresentou o seu trabalho.

Exit mobile version