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Da desagregação de freguesias à “hipocrisia” do Chega sobre salários dos políticos. Ouça a opinião de João Pedro Caseiro na RBN

João Pedro Caseiro retomou esta quarta-feira o espaço de opinião na Rádio Boa Nova. No arranque do novo ano que espera que seja de “reforma para a coesão territorial” e de “melhorias no Serviço Nacional de Saúde” e noutros setores, o jovem oliveirense classificou de “tendencialmente positiva” a desagregação de Uniões de Freguesias.

No âmbito da política nacional, Caseiro apreciou as palavras da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, sobre a problemática da violência doméstica, lembrando que é “o crime que mais mata em Portugal”.

João Pedro concentrou-se também na “tendência securitária” em Portugal justificada pelo “crescimento generalizado da direita” e também comprovada pelas sondagens às presidências que apontam, em primeiro lugar, para a figura do Almirante Gouveia e Melo , logo seguido por Passos Coelho, duas figuras que sobressaem como “pessoas autoritárias”. Atento também aos sinais que são dados pelo Secretário Geral da ONU, António Guterres, e pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, Caseiro avisa a que “os partidos vão sofrer consequências se não conseguirem perceber que a segurança é muito importante para as populações.

A nova Secretaria Geral do Governo e a polémica em torno de Hélder Rosalino também mereceu a apreciação de João Pedro Caseiro que, em matéria de salários pagos aos políticos defende que “devem ser mais apelativos”. E a propósito, pega num artigo publicado na revista Sábado que tornou públicos os valores que os deputados do Chega auferem e o que auferiam antes, apontando para grandes diferenças. Destacou o facto de haver deputados que antes nunca tinham recebido salário e até o caso de um deputado que declarou um rendimento anual de 300 Euros. Caseiro acusa assim o Chega de “hipocrisia” quando fala de salários. E chega a questionar em jeito de sugestão: “será que o Chega não poderia aplicar a lógica de os deputados auferirem o mesmo salário que auferiam antes e de alocarem o remanescente a alguma causa pública?”

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