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Covid-19: Novo caso positivo é um jovem de Avô. Há mais dois curados no concelho

O Boletim Epidemiológico da Direção Geral de Saúde divulgado, hoje, atribui 34 casos de Covid-19 ao concelho de Oliveira do Hospital. O mais recente caso ativo é um jovem de Avô que, no sábado, testou positivo.

A informação foi avançada à Rádio Boa Nova pelo presidente do Município, José Carlos Alexandrino, que adiantou que o novo caso se trata de um jovem, com idade na casa dos 20 anos, residente na freguesia de Avô e que se suspeita que tenha ficado infetado” numa deslocação que efetuou a Lisboa”.

 

O autarca mostrou-se hoje satisfeito com “a boa notícia” de que duas pessoas recuperaram da doença. Trata-se da jovem que obrigou ao fecho de um bar na cidade e do homem com residência na Bobadela, que tinha vindo de Angola, mas que habitava em Tábua.

José Carlos Alexandrino adiantou que há três casos ativos no concelho, nomeadamente o jovem que testou positivo no sábado, a colaboradora da Santa Casa da Misericórdia de Galizes e a senhora da Bobadela, que se dirigiu aos Hospitais de Coimbra devido a uma fratura e à entrada testou positivo para a doença.

“Quem está contaminado é uma vítima, não é um culpado”.

A situação epidemiológica do concelho foi confirmada também à Rádio Boa Nova pela Delegada de Saúde Pública, Guiomar Sarmento, que adiantou que o mais recente caso apresenta sintomas e está isolado da família. Uma dezena de pessoas está isolada devido ao contacto com o jovem.

Segundo a responsável, no que respeita à senhora da Bobadela, foram feitos testes a sete contactos que deram todos negativos.

Também o caso da colaboradora da Santa Casa da Misericórdia de Galizes não tem qualquer outro caso associado. Os cerca de 50 testes realizados a contactos deram também negativo.

A esta altura a Delegada de Saúde Pública lembra a todos que “devem partir do princípio de que qualquer pessoa pode estar contaminada e todos devem usar máscara, mesmo numa esplanada”, assim como respeitar todas as regras como o distanciamento social, a etiqueta respiratória e lavagem e higienização das mãos.

Ressalvou ainda a responsável que “quem está contaminado é uma vítima, não é um culpado”. “Teve o azar de ficar contaminado”, referiu, apelando ao bom senso das pessoas, porque “pode acontecer a qualquer um”. Notou ainda que quem ficar contaminado, mesmo depois de curado, vai ter “repercussões na saúde mais cedo ou mais tarde”. “Está provado que a doença deixa sequelas e a pessoa vai ser sempre vigiada”, explicou.

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