Presidente da República diz que é preciso estender o Estado de Emergência e abre a porta a outras renovações, tendo em conta que o “desafio não termina nos próximos 15 dias”.
“Esta sessão epidemiológica permitiu uma informação e uma participação muito intensas sobre temas muito variados”, começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa à saída da reunião no Infarmed, salientando que enviará ainda esta tarde para a Assembleia da República o diploma [que renovará o Estado de Emergência] para ser votado amanhã, tendo em conta o que ouviu dos especialistas, políticos e Governo.
Perante o que ouviu, o chefe de Estado reteve que é “preciso renovar o Estado de Emergência”. “Os números apontam para isso, a tendência aponta para isso, a pressão sobre o internamento aponta para isso, a experiência do passado recente aponta para isso”, justificou o Presidente.
“O que foi dito sobre o tempo cada vez mais longo que as medidas necessitam para serem eficazes aponta para isso”, acrescentou ainda.
A segunda ideia que Marcelo retirou da reunião é que “estamos perante um desafio que não termina nos próximos 15 dias”. “Continua para além dos 15 dias, nas semanas e nos meses subsequentes”, significando isso que “com a ponderação adequada, na altura devida, uma predisposição para subsequentes renovações do Estado de Emergência”.