O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, a Diretora-Geral da Saúde e o Coordenador do Núcleo de Coordenação do Plano de Vacinação reuniram-se para abordar a nova fase da campanha de vacinação. Foi anunciado um processo que prevê a transição da vacinação para os centros de saúde.
“Portugal tem hoje 85% da população elegível com uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 e “há, neste momento, “mais de 5,9 milhões de pessoas com a dose de reforço, faltando um universo de 950 mil pessoas elegíveis”, começou por dizer António Lacerda Sales.
“Vivemos um tempo novo, não só no que toca ao alívio de restrições, mas também ao processo de vacinação que tem de ser adaptado e, paulatinamente, entrar na normalidade das nossas vidas”, referiu ainda, dando conta de uma alteração no dispositivo de vacinação “que já não carece da resposta que tem sido dada”.
Haverá, nesse sentido, “um processo de transição da configuração das estruturas de grandes centros de vacinação para a vacinação nos centros de saúde, sendo mantidos nos centros populacionais onde isso se justifique”, anunciou, recordando que os grandes centros “têm funcionado em espaços que têm outras funções como pavilhões desportivos e é importante devolvê-los à população e que os profissionais de saúde possam regressar aos seus locais de trabalho de origem e possam dar o seu contributo na recuperação da atividade assistencial”.
De momento, há “atualmente 192 centros de vacinação e passarão a 139 a partir de 1 de março”, existindo também “98 centros e unidades de vacinação que passarão a 145”. “Este dispositivo terá uma evolução dinâmica ao longo do mês de março e nos meses subsequentes de acordo com as necessidades de vacinação”, deu ainda conta Lacerda Sales.
“A nossa resposta tem de ser adaptada a cada momento e a cada circunstância”, rematou.
