Site icon Rádio Boa Nova

Covid-19: 33 mortes e 2 362 infetados em Portugal

A pandemia da Covid-19 matou em Portugal 33 pessoas até esta terça-feira, dia 24 de março. De acordo com os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) há ainda 2362 pessoas infetadas com o novo coronavírus.

O número de óbitos subiu de 23 para 33 em relação ao último balanço da DGS, feito esta segunda-feira.

Já o número de infetados aumentou de 2060 para 2362, mais em 302 relação a ontem, o que representa uma subida de 14,7% no número de infetados.

Quanto aos casos de recuperação bem sucedidos aumentaram de 14 para 22.

A autoridade de saúde revelou que nesta altura aguarda-se pelo resultado laboratorial de 1783 testes. O total de casos suspeitos é de 15.474 desde o dia 1 de janeiro.

Os dados da DGS mostram que dos 2362 infetados, 203 estão internados. 48 encontram-se na Unidade de Cuidados Intensivos. A grande maioria está a recuperar em casa.

O boletim da DGS inclui, esta terça-feira e pela primeira vez, uma distribuição geográfica do número de casos confirmados por concelho. Neste momento, existem casos confirmados em 66 municípios portugueses. O concelho mais afetado é o de Lisboa, com 175 casos, seguido do Porto, com 126, e da Maia, com 104.

Caracterização demográfica dos casos:

Depois de ter avançado com os números, que costumam ser dados primeiramente através do boletim epidemiológico, o governante passou a esclarecer algumas questões.

Quando à operação de repatriar os passageiros que estão no cruzeiro que atracou em Lisboa no domingo, António Sales garantiu que 27 cidadãos – 20 portugueses e sete com autorização de residência – foram testados e lembrou que “um dos portugueses testou positivo e encontra-se no seu domicílio”.

O Secretário de Estado da Saúde adiantou ainda que estão a ser adquiridos 500 ventiladores na China que “chegarão até meados de abril”.

Ao ser questionado pelos jornalistas presentes na conferência de imprensa sobre os testes, o secretário de Estado explicou que foram encomendados 280 mil e que esta semana chegarão mais 80 mil a Portugal e negou que haja racionamento dos testes.

“Às vezes avaliamos os números de perspetivas diferentes, mas estamos todos a falar a mesma linguagem”, assegurou o secretário de Estado, adiantando que “não há racionamento nos testes, há sim racionalização”.

Além isso, garantiu António Lacerda Sales, com a entrada da nova norma, que tem efeitos a partir do dia 26 de março, uma das prioridades passa a ser fazer testes a “doentes em lares e unidades de convalescença”.

Quanto a equipamentos de proteção individual, o secretário de Estado assegurou que está a ser feito “um reforço no mercado”.

Exit mobile version