Site icon Rádio Boa Nova

Contágio no lar da FAAD terá tido início em utente que foi a consulta a Coimbra

O contágio de Covid-19 que infetou cinco utentes no lar da Fundação Aurélio Amaro Diniz (FAAD), em Oliveira do Hospital, terá tido origem por via de um utente, agora infetado, e que se tinha deslocado a Coimbra para uma consulta acompanhado pelo filho. Segundo Álvaro Herdade, presidente do Conselho de Administração da FAAD esta “é a única possibilidade”.

O responsável fez esta manhã um ponto de situação relativamente ao número de infetados no lar da FAAD, confirmando a existência de “cinco casos ativos”. “Temos quatro utentes connosco e um está em Coimbra. Estamos à espera que ele venha”, referiu o responsável à Rádio Boa Nova, informando que o utente, o primeiro a quem foi diagnosticada a infeção por Covid-19, só não regressou no sábado à instituição porque a FAAD tinha que avaliar a situação.

“Precisávamos de fazer testes a todos os utentes e funcionários”, referiu, informando que, numa primeira fase, foram realizados 78 testes, que confirmaram que mais quatro utentes estavam infetados. Os dois testes, cujo primeiro resultado se revelou inconclusivo, vieram também a ser negativos.

À Rádio Boa Nova, Álvaro Herdade indicou que todos os utentes infetados estão assintomáticos, e garantiu que a instituição está “a tomar as devidas precauções”. Segundo o responsável, os quatro utentes “foram todos isolados numa ala”, para onde irá também o utente que deverá regressar hoje de Coimbra. Todos os outros utentes do lar “estão a ser tratados como deve ser, isolados nos seus quartos, a fazer o confinamento, de maneira a cumprir as normas que são utilizadas nesta situação”.

“Queremos rastrear toda a gente que trabalha aqui connosco”

O lar de idosos da FAAD conta com 52 utentes e Álvaro Herdade espera que “a situação continue como até aqui, com os nossos doentes assintomáticos e para que não tenhamos mais ninguém infetado”.

A FAAD continua a realizar testes a todos os colaboradores das várias valências e serviços, como é o caso “do Hospital, da lavandaria, da cozinha e tudo isso”. “Ainda hoje decorrem testes. Queremos rastrear toda a gente que trabalha aqui connosco”, referiu.

As visitas ao lar de idosos estão canceladas. As equipas de colaboradores estão a trabalhar “em espelho”.

O contágio por Covid-19 afetou cinco utentes, não havendo registo de qualquer funcionário infetado. A FAAD está a “tentar perceber” a origem da cadeia. Álvaro Herdade adiantou à Rádio Boa Nova que “a única possibilidade” aponta para “um dos doentes infetados que se tinha deslocado a Coimbra para uma consulta”, sendo que no seu regresso “tomaram-se medidas de quarentena”. O utente foi a Coimbra acompanhado pelo filho, que também está a ser testado, assim como outros familiares “para ver se se chega a alguma conclusão”.

Passados quatro dias após a confirmação do primeiro caso positivo no lar da FAAD (atualmente são cinco), Álvaro Herdade tranquiliza as famílias e a população, porque os utentes “estão todos bem e os infetados estão assintomáticos, sem febre e sem tosse”.

Exit mobile version